13 de julho | 2008

Apenas 5,5% dos que procuraram encontraram empregos em 6 meses

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De acordo com a informação divulgada nesta semana pelo diretor técnico de serviços, João Girotto, do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Olímpia, órgão vinculado à Secretária das Relações do Trabalho (Sert), nos primeiros seis meses deste ano apenas cinco por cento das pessoas que procuraram por um emprego conseguiram encontrar uma vaga disponível.

O PAT, de acordo com o diretor técnico, cadastrou nos primeiros seis meses de 2008 o total de 5.052 candidatos a uma vaga de trabalho. No entanto, apenas 281 delas conseguiram encontrar o que tanto procuravam.

A informação que vai de encontro a tudo que é defendido e publicado por órgão de comunicação local, veio a público no início da tarde da quinta-feira desta semana, dia 10, durante uma entrevista que o diretor técnico concedeu à rádio Difusora AM.

De acordo com Girotto, uma média de 850 pessoas mês passaram por lá a procura de uma vaga de trabalho, mas apenas cerca de 46 por mês obtiveram a vaga. "As vagas aqui em Olímpia estão meio fracas ultimamente. Mas nós temos feito um bom serviço na cidade e creio que está a contento dos munícipes", disse.

O total de vagas capitadas para o município de Olímpia no primeiro semestre, segundo Girotto, foi de 295. Enquanto isso, o total de atendimento no mesmo período somou 5.052 pessoas, o que equivale à média mensal de 842 pessoas.

Enquanto isso, o total de encaminhamento não tem acompanhado as necessidades de quem procura um emprego: "Nós encaminhamos para as empresas da cidade o total de 883 candidatos a um posto de trabalho".

Esse número representa a média de 188 pessoas. Por outro lado, a média na procura por empregos tem se elevado nos últimos meses, superando o mesmo período de 2007: "Creio que aumentou a demanda em comparação ao primeiro semestre do ano passado".

As áreas mais requisitadas são o comércio e a indústria e, também, muita procura para empregos domésticos, que tem captado vagas. "Na medida do possível temos captado bastante vagas. É que por causa da qualificação do candidato, está mais difícil de serem colocados no mercado de trabalho", explica.

De acordo com o diretor técnico, até para obter emprego de serviços domésticos está sendo exigida qualificação. "No mínimo está pedindo segundo grau (formação escolar). Tem pessoas pedindo candidatos com carteira de motorista e ai fica mais difícil", justificou.

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