17 de agosto | 2017

Amiga diz que jovem morta pelo pai após homenageá-lo na web queria cursar psicologia

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DA REDAÇÃO COM TV TEM

Amigos da jovem morta pelo pai, o agente penitenciário Ronaldo da Silva Corrêa, de 49 anos, que atirou na mulher, Rosicleia da Silva, de 46 anos, que era professora e diretora em uma escola municipal e na filha Anna Victoria Corrêa, de 17 anos, que fez uma homenagem de Dia dos Pais para ele horas antes de ser morta a tiros no domingo, 13, têm demonstrado indignação com o crime em fotos e mensagens postadas no Facebook. Uma delas, inclusive, ao se manifestar contou que a adolescente sonhava em cursar psicologia.

Entre os dizeres escritos na rede social por Thays Rodrigues está o de que Anna Victória era sorridente, amiga e incrível. "Crescemos cheias de planos, um desses era concluirmos o Ensino Médio, nosso rancho de turma, nossa festa de formatura, nossa faculdade… você que iria estudar psicologia e estava toda animada, e preocupada sem saber para onde ia e que dizia também que eu seria sua futura advogada… mas a única certeza que temos é essa mesmo."

Já Evellem Kayane postou uma foto e escreveu: "E se eu soubesse que seria a nossa última foto, os nossos últimos abraços e a nossa última festa, eu teria aproveitado mais! Você me veio como um sonho bom no qual eu pude desfrutar muito, hoje eu não quero deixar que os acontecimentos ruins e a maldade do mundo apague a sua alegria a sua bondade e o seu carisma, que Deus te receba de braços abertos minha linda, você estará eternamente em meu coração, obrigada por todos os momentos meu amor…"

Outra amiga, Lyandra Polizelli, postou: "Vou guardar no peito todas as lembranças suas e sempre vou lembrar de vc com seu sorriso no rosto".

A polícia investiga o caso e ainda não sabe informar o que teria motivado o crime. Ronaldo foi vereador de Guaraci, que tem cerca de 10 mil habitantes, entre 1997 e 2000.

A vice-diretora de escola Lucimara Bastres é vizinha das vítimas e afirma que ouviu os barulhos de tiro e, ao sair de casa para ver o que tinha acontecido, viu na calçada os corpos de Anna e da mãe caídos, além do suspeito, que atirou contra a própria cabeça e morreu no hospital.

O casal tinha três filhos, entre eles um menino de 5 anos, que teria presenciado o crime e conseguiu correr para pedir ajuda. Ele foi acolhido por vizinhos, não se feriu e deve ficar com parentes até a Justiça decidir de quem será a guarda dele.

O filho mais velho mora em Mato Grosso. Após o crime, ele veio à cidade e não quis falar com a imprensa. Os três corpos foram velados e enterrados em Guaraci.

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