11 de abril | 2011

Altair, Cajobi e Severínia correm para evitar colapso no abastecimento de água

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A microrregião de
Olímpia tem três município correndo atrás de soluções para evitar um colapso na
distribuição de água, segundo reportagem publicada pelo jornal Diário da
Região, de São José do Rio Preto, em sua edição do domingo, dia 10. Altair,
Cajobi e Severínia, estão relacionados entre os 24 municípios da região
noroeste que estão carentes de águas superficiais e com lençol freático
superexplorado em alguns trechos.

De acordo com a
reportagem, os três precisam investir aproximadamente R$ 1,6 milhão para
solucionar seus problemas. No total os 24 municípios, incluindo Rio Preto,
necessitam de R$ 53 milhões nos próximos quatro anos, segundo estudo da Agência
Nacional de Águas (ANA), chamado Atlas de Abastecimento Urbano.

No caso de Altair,
por exemplo, que tem a distribuição controlada pela Sabesp, são necessários R$
575 mil para a ampliação da rede de poços. Em Cajobi, que já foi Sabesp, mas
agora é independente, a ampliação custará cerca de R$ 161 mil. E em Severínia,
também serviço independente, o investimento tem que ser maior, na ordem de R$
817,7 mil

“Uma agravante é que a bacia do Turvo/Grande tem a menor disponibilidade
hídrica superficial do Estado, se dividirmos a oferta de água pela população.
Além disso, em muitos locais tem ocorrido um rebaixamento do aquífero Bauru
devido à superexploração”, afirma Hélio Suleiman, secretário-executivo do
comitê da bacia hidrográfica.

Segundo ele, a
carência no abastecimento é agravada pelas perdas na rede de distribuição, que
chegam a 35%, pelo crescimento populacional e pela impermeabilização do solo.

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