09 de fevereiro | 2014
Agressão de mãe provoca traumatismo craniano na filha
Foi autuada em flagrante ACPN, de 24 anos, acusada de ter agredido sua filha de 3 anos e 6 meses, que acabou batendo a cabeça na pia da cozinha e sofrido traumatismo craniano. A mãe, de acordo com o apurado, já possui várias passagens pela polícia, todas com acusações de violência doméstica.
Desta vez, a agressão, segundo a polícia, aconteceu na noite de anteontem, 06, por volta das 22h45, no distrito de Ribeiro dos Santos. A denúncia foi feita pela avó da criança e mãe da acusada, M.C.B.C., de 48 anos, que declarou na polícia que a sua filha chegou nervosa em casa.
Conforme relato da avó, sua filha ficou mais irritada ainda, quando a criança começou a mexer na bolsa dela. Foi quando a mãe da menina a pegou pelo braço e a jogou contra a pia da cozinha. A garota bateu a testa sofrendo um corte de cerca de dez centímetros. A avó conta que foi defender a neta e também foi agredida pela própria filha.
Conforme declarado pela avó na polícia, com a ajuda do seu marido e um amigo trouxeram a criança para ser medicada na UPA de Olímpia. A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados, tendo a mãe sido detida e apresentada na delegacia de polícia de Olímpia, onde foi autuada em flagrante, pelo delegado Cezar Aparecido Martins.
A acusada, em depoimento na delegacia, negou que tenha agredido a filha, alegando que ficou irritada porque a menina estava pegando dinheiro em sua bolsa e rasgando. Afirma que quando chamou a atenção da filha, ela saiu correndo e acabou batendo a cabeça na pia.
Por sua vez, na UPA, de acordo com laudo assinado pela médica Maria Carolina Lima, a criança sofreu um corte contuso, profundo, de aproximadamente dez centímetros, tendo qualificado como traumatismo craniano. No entanto, a garota depois de permanecer em observação foi liberada para os avós na manhã de ontem.
HISTÓRICO AGRESSIVO
Segundo o conselheiro tutelar Daniel Garcia, que acompanhou o caso, a mãe tem histórico agressivo, pois já atenderam outras ocorrências de violência doméstica onde ela aparece como acusada. Informou que ela, além da menina agredida desta vez, tem outros dois filhos, um de cinco e outro de pouco mais de um ano.
Informou o conselheiro que a menina depois de receber alta hospitalar foi entregue aos cuidados dos avós. Contou que o pai da menina, que não convive com a acusada, está tentando na justiça ficar com a guarda da criança.
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