PENDENGA JUDICIAL!
Ulisses afirma que não acredita em teoria da conspiração, mas que decisão foi evasiva e superficial.
Advogado disse que vai tentar todos os recursos para manter vereadora no cargo.

O advogado da vereadora eleita, Alessandra Bueno, que foi cassada e tirada de seu cargo no início de junho (dia 7), voltou por medida liminar da justiça local quase no final do mesmo mês (28) e foi novamente afastada na última quinta-feira, 14, por decisão também liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse que vai tentar todos os recursos que existir.

Inicialmente, ao analisar a decisão, classificou: “Eu não acredito em teoria da conspiração, mas a decisão do desembargador é muito evasiva, muito superficial, dado a complexidade do caso, principalmente em relação ao mérito”.

E complementou: “Ele analisou só alguns itens. Acho que ele nem deu uma olhada concreta no processo na origem, na primeira instância”.

O advogado também entende: “Essas situações que ele levantou, por exemplo, da ausência dela, foi comunicado e está na ata da sessão, o presidente colocou que ela passou mal e ele continuou a sessão mesmo assim”.

DESEMBARGADOR
ESTÁ TOTALMENTE EQUIVOCADO

“Já a questão dos vereadores, interpretou Ulisses, ele fala que mesmo se eles voltassem não iria alterar. Está totalmente equivocado, porque para cassar precisa de dois terços”.

“A denúncia, quando ela é registrada na Câmara, para seguir o decreto-lei, é maioria absoluta. No caso de Olímpia seriam seis votos para receber a denúncia”, destacou.

E concluiu: “Não acredito em teoria da conspiração, volto a frisar. Mas a decisão está bem simplista, como foi a primeira também, a liminar que a juíza concedeu em primeira instância, também estava bastante concisa. Nós vamos recorrer, vamos tentar todos os recursos que puder”.