24 de fevereiro | 2011

Advogado estuda medida judicial para desinterditar prédio onde funcionam Difusora AM e Band FM

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Considerando uma forma de pressão contra o trabalho
que realiza, o comerciante Luis Fernando Serejo Martinelli, informou que seu
advogado estuda a possibilidade de uma medida jurídica para acabar com a
interdição do prédio da Danceteria Constantino, onde também funcionam os
estúdios das emissoras de rádio, Difusora AM e BandFM, na rua Senador Virgílio
Rodrigues Alves, região central de Olímpia.

Segundo ele, desde o final da tarde da
quarta-feira, dia 23, nenhum empregado das emissoras pode acessar as
instalações das mesmas, por causa da medida adotada pelo prefeito Eugênio José
Zuliani, Geninho.

Serejo informa que a única justificativa que
recebeu para a interdição, pelo menos até o início da tarde da quinta-feira,
dia 24, era a falta de alvará de funcionamento da danceteria, mesma edificação
onde foram instalados os dois estúdios. Ele informa que falta a análise do laudo
de emissão de ruídos.

Embora com a interdição do prédio, Serejo confirmou
que as duas emissoras continuam no ar apresentando programações da Rede Jovem
Pan, no caso da AM.

Já no período de programação local, caso da Band,
diz que há programação gravada, inclusive com propagandas, para completar a
grade da rede. A mesma forma poderá ser adotada para o caso da AM.

Já sobre uma possível interdição da torre de
transmissão da Band FM, ele disse que não vê possibilidade de que isso venha a
ocorrer, mesmo porque o projeto técnico já está na Prefeitura desde meados de
dezembro do ano passado.

Serejo informou que
desde o dia 23 de dezembro de 2010, a torre de retransmissão da Band FM, foi
transferida para uma área do Jardim Leonor, região sudeste da cidade, o que
também estaria sendo considerado ilegal, uma vez que o município ainda não
deferiu o pedido de instalação da mesma.

De acordo com Cerejo, não há impedimento para o
funcionamento da torre, nem da parte do Ministério das Comunicações que,
inclusive, já analisa o mesmo projeto técnico, com o prazo de até um ano para
aprovar ou não.

“Nesse caso o que pode ocorrer é uma notificação
para trocar álgum cabo de aço de suporte da torre, o que não impediria o
funcionamento”, reforçou. Por outro lado, Serejo não descarta a possibilidade
de mudar o local para funcionamento dos estúdios.

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