11 de setembro | 2014

Acusado de estupro na ponte do matadouro é preso preventivamente

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Foi preso pela Polícia Militar no início da tarde de quinta-feira, dia 11, o estudante L.O.S, de 24 anos de idade, morador no Jardim Tropical II, na zona oeste de Olímpia. Ele é acusado de crime de estupro e teve a prisão preventiva solicitada pela delegada Maria Teresa Ferreira Vendramel.

De acordo com a informação da polícia, o suspeito é estudante de psicologia na Unirp, de São José do Rio Preto, e foi reconhecido através de câmeras do sistema de segurança da escola. No mesmo dia ele frequentou a aula com a mesma roupa que ele utilizava no momento do estupro.

Consta que antes ele chegou a ser levado para reconhecimento pela vítima, mas que ela acabou não o reconhecendo. A prisão, segundo a informação, foi possível em razão da comprovação com a imagem do sistema de segurança da escola. Mesmo assim, ele ainda estaria negando a autoria do crime.

ENTENDA O CASO

Como se recorda, uma jovem de 22 anos de idade, que reside no Jardim Tropical II, na zona oeste de Olímpia, foi estuprada na noite da quarta-feira, dia 6, por volta de meia noite, na ponte da Rua David de Oliveira, que dá acesso à estrada vicinal José Custódio Sobrinho, que liga a cidade ao bairro rural Lambari, nas proximidades do antigo Matadouro Municipal, na mesma região do município.

De acordo com a ocorrência registrada já na madrugada desta quinta-feira, dia 7, consta que ela trabalha no período noturno e que o estupro aconteceu quando ela retornava para sua casa depois de deixar o emprego.

A moça fez opção de passar pela passarela sobre o córrego do Matadouro – que tem projeto para construir uma ponte melhor estruturada – que liga a Rua Diógenes Breda no Jardim Tropical I com o Jardim Tropical II, local muito escuro e com mato alto, considerado inseguro até mesmo durante o dia.

Ocorre que, quando passava pela passarela ela foi abordada e dominada por um indivíduo que vestia camisa verde e calça jeans, com aproximadamente 1,75 metros de altura que tinha um objeto de vidro na mão, que exigia que ela entregasse a bolsa.

Entretanto, depois de dominada ela foi levada para as proximidades da ponte da Rua David de Oliveira onde, o elemento, com o vidro encostado em seu pescoço, mandou que ela baixasse a calça e a violentou. Em seguida, fugiu pela estrada vicinal afirmando que seguiria para São José do Rio Preto.

Uma testemunha acionou a Polícia Miliar que encaminhou a moça até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde passou por exames iniciais, mas também passaria por perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Barretos, em razão de ter havido a conjunção carnal.

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