18 de janeiro | 2015

Abandono da cidade chega até praça na região central da cidade

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E a situação de abandono de Olímpia não se restringe aos buracos, à sujeira das ruas que também tem muitas às escuras, agora também é notada nas praças do município, chega até aos locais na região central da cidade como, por exemplo a Praça de São Benedito, no bairro que tem o mesmo nome, mas é conhecido popularmente por Pito Aceso. Sempre reclamada por moradores das proximidades, trata-se de uma situação que já pode ser considerada um recorde em questão de abandono.

Os moradores, embora prefiram não ser identificados, já afirmam que “pode-se dizer que o que era uma praça no passado, hoje é um terreno baldio com uma igreja no centro”.

É lastimável ao estremo as condições que a praça foi encontrada pela reportagem. Se era uma das praças mais bonitas da cidade, hoje tem bancos quebrados por todos os lados. O piso composto por pedras que estão soltas por todas as partes. Os arbustos, árvores e o mato, estão altos por todos os cantos.

Pode-se até afirmar que, até mesmo em razão da pouca iluminação, que o local seja utilizado para uso e vendas de drogas, pois o mato alto é um facilitador para esconderijo, principalmente durante a noite.

Com promessa de realização de uma obra de revita­liza­ção, a Praça da Santa Azul, no Jardim Santa Ifigênia, localizada na Avenida do Folclore, zona norte da cidade, também está em estado de abandono.

É uma praça que nunca recebeu qualquer atenção do poder público local. Não tem iluminação adequada. Existe mato alto, que serve de pasto para animais – inclusive tinha um bem gordo pastando por lá – os bancos estão quebrados e as árvores precisam de podas.

Há uma placa que está lá há mais de seis meses que diz que o local passará por revi­talização, mas o serviço ainda deve demorar um pouco mais para ser concretizado.

Também na zona norte há uma praça localizada no Jardim Alfredo Zuca, conhecido por Cohab IV. Essa praça fica atrás da escola Zenaide Rugai Fonseca. Um grande quadrado onde há somente um gramado com bancos e sem árvore alguma.

O local também demonstra que está abandonado pelo simples fato de já crescer mato em alguns lugares e há sinais de abandono em relação aos postes de iluminação da praça. No local também havia cavalos pastando.

Mas o problema está espalhado por todos os cantos da cidade. Na zona oeste há uma praça no Jardim Primavera, que fica localizada na Alameda das Rosas. Uma praça também inaugurada na administração do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, que também está com mato bastante alto, inclusive no meio fio. Os postes com lâmpadas quebradas e os bancos danificados.

 

TERRA SEMPRE PROMETIDA!
Folha encontra quatro praças abandonadas nas Cohab I e II
Alvo dos políticos principalmente em períodos eleitorais, os jardins Antônio José Trindade e Luiz Zucca, conhecidos por Cohab I e II, na zona sudeste de Olímpia, que, com exceção da região central representam o maior colégio eleitoral da cidade, normalmente são esquecidos depois de apurados os votos.

Nos dois bairros compostos por moradias populares, mais antigos depois do Jardim Cecap, sempre são encontrados problemas. Desta feita, a reportagem desta Folha da Região deparou com quatro praças em estado de abandono que têm gerado reclamações de moradores desses bairros.

Um dos locais é uma praça na Cohab II, que fica entre as ruas da Cibipiruna e Cipreste, que é nova e foi construída já na administração do prefeito Eugênio José Zuliani, uma reivindicação antiga dos moradores.

Atualmente está em estado de abandono por causa da falta da poda do gramado. Inclusive, antes existia uma pessoa que tomava conta do local e que fazia esse serviço, mas ao que se sabe já não existe mais esse funcionário.

A grama está alta, inclusive já existem pendões de semente. No calçamento existe areia carregada pelas águas das últimas chuvas. As árvores, as poucas que existem, pois não houve preocupação de arborizar o local, estão precisando de podas.

No local há um minicampo de futebol que nunca recebeu traves e o gramado está nas mesmas condições do restante da praça. Há árvore escorada em um pedaço de madeira, um hidrante que está coberto por mato e lixeiras entupidas de lixo. Segundo um morador do local, já faz mais de um mês que o local não recebe manutenção.

No mesmo bairro, entre a Rua João de Barro e Rua do Salgueiro, há uma praça que recebe grande movimentação de pessoas que buscam o local como forma de lazer nos finais de tarde e finais de semana, inclusive por haver muitos estabelecimentos comerciais.

Lá pode se ver muito lixo de restos de comida, embalagens de lanches, sacolas e copos plásticos. Além disso, há muitas folhas de árvores espalhadas pelo chão, sinal de que não é varrida há muito tempo.

Nesse local foi instalada uma academia ao ar livre e alguns equipamentos estão danificados. A grama está alta e os arbustos aparentemente precisando de poda, ou seja, a mesma situação das árvores do local o que facilitaria uma boa iluminação à noite.

Por causa do problema de iluminação, durante a noite, segundo históricos dos boletins policiais, o local é utilizado para uso e comércio de drogas.

Segundo uma pessoa que passava pelo local, que não quis se identificar, essa praça já está desse jeito há muito tempo, e que não se lembra da última vez que recebeu qualquer tipo de manutenção.

TRIÂNGULO DAS COHABS

Ainda na Cohab II há um pequeno triângulo entre a Ruas do Mogno e avenidas Menina-Moça e da Palmeira. Trata-se de uma pequena praça inaugurada na gestão do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, que aparenta que está abandonada há muito tempo.

Uma vizinha diz que há pelo menos dois meses ninguém aparece para melhorar a situação. O mato alto. As árvores e arbustos precisando de podas. As lixeiras abarrotadas de lixo. Há mato até no meio fio. Os bancos de madeira estão quebrados.

Já na Cohab I há duas pequenas praças, que ficam no cruzamento da Rua do Ipê com a Avenida do Canário, uma de frente para a outra, nas proximidades do Recinto de Exposições e Praça das Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, ambas mal iluminadas.

As mesmas condições de ajardinamento são vistas lá e é necessária a restauração dos bancos de madeira. No local existia até um pombo morto causando mau cheiro e garrafas de bebidas jogadas pelo meio fio. Havia também papelão e outros lixos provenientes de comida de bebidas.

Uma praça no Jardim Leonor, entre a avenida Desembargador Manoel Arruda e a Rua Prefeito Francisco Zanin também está em situação precária.

É uma grande praça, mas com jeito de abandono total, com mato muito alto inclusive encobrindo os bancos, lixo, pichações em muros, postes de iluminação danificados, é um local que fica bem na entrada da cidade.

 
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