30 de junho | 2017
A beleza e as cores do Pará estarão presentes no 53º Festival do Folclore
A beleza e as cores do Pará estarão representadas no 53º Festival do Folclore de Olímpia, de 5 a 13 de agosto, na Praça de Atividades Folclóricas e Turísticas “Professor José Sant´anna”.
O Estado terá a participação de três grupos, um deles inédito. Trata-se do Grupo de Tradições Culturais Xuatê Carajás, da cidade de Parauapebas, que faz sua estreia no Festival, no domingo, dia 6. Os outros dois são o Grupo Parafolclórico Frutos do Pará e a Cia de Danças Folclóricas Trilhas da Amazônia, ambos já conhecidos do público do Fefol. Seus componentes chegarão em Olímpia no sábado, dia 5, para a abertura do evento.
O inédito Grupo de Tradições Culturais Xuatê Carajás, da cidade de Parauapebas, foi fundado em 15 de novembro de 2016, com o intuito de fomentar, difundir preservar e divulgar toda beleza da cultura daquele estado. Depois de participar de vários eventos regionais, agora, em 2017, a agremiação busca o reconhecimento nacional, visitando o maior Festival do Folclore do País.
O nome xuatê, na linguagem indígena, tem como significado “maraca ou maracá”, instrumento usado em rituais religiosos. O maraca é tocado com as mãos, agitando ou rodando lentamente, por ser um instrumento idiofone: o próprio corpo que vibra para produzir o som. O grupo tem a proposta de agregar o movimento da cultura regional ao cenário cultural de Parauapebas, resgatando uma identidade cultural ao município e fomentando a expressão artística cultural na região. Se expressa através de danças, músicas e cantos, sempre valorizando a cultura regional amazônica. Em sua formação agregou músicos, pesquisadores, artistas, artesãos e dançarinos.
O grupo Parafolclórico Frutos do Pará foi fundado em julho de 1992, a partir de uma conversa entre integrantes do Pássaro Junino Tucano, manifestação folclórica paraense típica da quadra junina, caracterizada por ser um teatro popular. Apresentam em seus shows danças típicas e folclóricas que mostram a diversidade dos costumes de vários municípios paraenses, com suas danças características, como o Lundu e a dança dos Vaqueiros, típicas da Ilha do Marajó. Outra dança que faz parte do repertório do grupo é a Marujada, que se divide em Chorado, Retumbão, Mazurca, Valsa, Xote, Contra-Dança e Roda.
A Cia de Danças Folclóricas Trilhas da Amazônia foi criada em 2002, por jovens do distrito de Coaraci, em Belém, com o objetivo de divulgar e valorizar a cultura popular da região Amazônica através da música e da dança de projeção folclórica. O principal ritmo apresentado por eles é o Carimbó, mas a Cia traz também outras danças tradicionais da região amazônica como o Maçariquinho, o Siriá, a Taieira, a Desfeiteira e a Marujada. O repertório de espetáculos do grupo é focado no cotidiano do caboclo amazônico em suas tradições, mitos e crenças, com destaque para as lendas da região como a do Boto, da Vitória Régia, da Matinta Perera e da Iara. A Cia já participou de vários festivais nacionais e internacionais de folclore, entre eles Olímpia. Eles também participaram do desfile das escolas de samba de São Paulo, em 2016, na homenagem feita pela escola X9 à cidade de Belém e ao açaí, fruta típica do Pará.
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