23 de agosto | 2021

Um reino encantado chamado Dinamarca

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O Castelo de Rosenborg fica bem no centro de Copenhague e foi construído pelo Rei Christian IV, em 1606, para ser sua residência de verão / Divulgação

A monarquia dinamarquesa é a mais antiga do mundo e Sua Majestade, a Rainha Marghrete, é muito acessível aos seus súditos. Imperdível é o ritual da troca da guarda do Palácio de Amalienborg, residência da rainha / GB Imagem

Copenhague é muito segura e cheia de torres e castelos. A cidade abriga uma das mais antigas monarquias da Europa. Até 1795, os antepassados da Rainha Marghrete viviam no Castelo Christiansborg, cercado por enormes fossos / GB Imagem

De dia ou de noite, o reino da Dinamarca é exuberante. As bicicletas tomaram o lugar dos carros, daí tem bem menos poluição; pobreza não existe e a população é amável e educada naturalmente / GB Imagem

No Parque Dyrehavsbakken, também conhecido como Bakken, o visitante mais radical encontra nada menos que cinco montanhas russas, a mais famosa delas é Rutschebanen, feita toda em madeira e que funciona desde 1932 / GB Imagem

O Parque Tivoli foi inaugurado em 1843. O local é palco de apresentações culturais e tem brinquedos sensacionais, assim como uma beleza natural deslumbrante / GB Imagem

A Dinamarca é o portão de entrada da Escandinávia. Sua capital, Copenhague, é moderna e alegre. O Stroget, calçadão considerado uma das mais antigas vias comerciais europeias, é um caldeirão de culturas / GB Imagem

Era uma vez um reino, onde todo mundo era feliz e falava uma língua estranha, repleta de “os” com sons de “ê”; cheios de consoantes e quase nenhuma vogal. Os habitantes deste lugar ficavam longe das guerras dos reinos vizinhos, gastando seu tempo cuidando do lugar e de sua própria cultura. Este lugar mágico chamava-se Dinamarca.

E foi aí que nasceu Hans Christian Andersen, um dos maiores autores de histórias de princesas, rainhas e reinados.

É claro que no segundo milênio muita coisa mudou, no entanto continua sendo um reino e, como tal, tem sua rainha.

A capital, Copenhague, não é muito conhecida dos brasileiros, no entanto quem ainda não foi não sabe o que está perdendo. Cultura, diversão, comida deliciosa e uma cerveja irresistível são o que os visitantes têm experimentando por lá.

O cais de Nyhavn é considerado um dos símbolos da cidade e é neste lugar que ficam os melhores restaurantes. O local é mesmo exemplo para o mundo e sinônimo do que é bom e bonito.

Por isso que quando alguém quer se referir a alguma coisa muito boa, diz que é “dinamarquês”.  As bicicletas tomaram o lugar dos carros, daí tem bem menos poluição; pobreza não existe e a população é amável e educada naturalmente.

A monarquia é a mais antiga do mundo e Sua Majestade, a Rainha Marghrete, é muito acessível aos seus súditos. Imperdível é o ritual da troca da guarda do Palácio de Amalienborg, residência da rainha. Não deixe de fazer uma visita à Torre de Rundetarn.

Construída em 1642, com seus 360 degraus, que foram galgados a cavalo pelo Rei Christian IV e pelo czar russo Pedro, O Grande. Sensacional é também uma visita ao Museu Nacional de Arte.

A Dinamarca abriga os dois parques de diversões mais antigos do mundo. Isso mesmo, o primeiro tem um nome impronunciável para nós brasileiros: Dyrehavsbakken, mais conhecido por lá como Bakken.

A história do parque remonta ao ano de 1583. Em 1669, o rei Frederico III decidiu criar um parque de animais no local e seu filho, Christian V, quadruplicou o tamanho do parque quando se tornou rei em 1670.

Bakken começou na beira de uma nascente de águas cristalinas, mas hoje é um parque de diversões deslumbrante, repleto de passeios e atrações modernas. Lá o visitante mais radical encontra nada menos que cinco montanhas russas, a mais famosa delas é Rutschebanen, feita toda em madeira e que funciona desde 1932.

Dyrehavsbakken está localizada em Klampenborg, que fica distante 8 quilômetros de Copenhague.

Apesar de ser o parque mais antigo, não é o mais visitado. O mais concorrido é o Tivoli Gardens, inaugurado em 15 de agosto de 1843, e está localizado na capital do país.

O Parque Tivoli merece um capítulo à parte nesta nossa viagem. Trata-se de um extraordinário conjunto de brinquedos e onde acontecem inúmeras apresentações teatrais; um grande centro cultural que abriga o Teatro Chinês e salas de concerto.

É por lá que ficam os melhores restaurantes. À noite, o Tivoli se ilumina com mais de dez mil lâmpadas.

E falando em comida, a mesa é sempre farta. Não deixe de apreciar o “smorrebrod”, um buffet com grande variedade de saladas, queijos, frutos do mar e frios que se come com pão. O melhor pão, já que é dinamarquês. Lagostas, peixes e outros frutos do mar fazem parte do cardápio diário, muito popular também é um tipo de cachorro-quente, que se compra nas ruas pelo nome de “Polser”.

Na capital mundial da fábula, podem-se encontrar exclusivas peças de artesanato em cerâmica e vidro. Exclusivos da Dinamarca e caros também. Mas, existe sempre um jeitinho de adquirir alguma coisa como lembrança do “Reino da Carochinha”, como diria Christian Andersen.

A infraestrutura hoteleira contempla todos os bolsos. Os preços, de um modo geral, melhoram na época do outono e inverno (deles). Existem hotéis sofisticados e caros, onde se paga o preço do luxo e da sofisticação, como o Hotel D’Angleterre; depois tem os médios e os mais baratos, como o Cabb-Inn Scandinavia.

Tem ainda algo pouco conhecido por nós, brasileiros, os albergues. Os preços são excelentes e o Copenhague Youth Hostel é muito procurado por lá.

Agora, em todos estes locais, você será tratado como um rei. Isto porque o dinamarquês é educado por natureza, praticamente vive “num mundo encantado”, se a gente analisar a situação do mundo atualmente, e assim não deve ter motivos para estresse.

Vale a pena. Espere a pandemia passar para fazer uma viagem segura e peça ao seu agente de viagens um roteiro que inclua Copenhague em sua viagem para a Europa, ou vá diretamente para lá.

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