03 de outubro | 2022

Tunísia, um paraíso a ser desfrutado

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Djerba, com seu mar de águas profundamente azuis, é o local ideal para quem procura esportes náuticos / GB Imagem

Em Douz o turista conhece a porta do deserto, com suas dunas e seu povo seminômade / GB Imagem

Vista parcial da Medina de Hammamet. A cidade guarda as marcas da História Muçulmana da Tunísia / GB Imagem

Em Tunis, a marca da tolerância religiosa está no suntuoso prédio da Cathédrale Saint Vincent de Paule Kassus, outro local que não pode deixar de ser visitado / GB Imagem

Imperdível é Matmata, uma estranha aldeia troglodita, de aspecto quase lunar, inteiramente cavada na rocha, com casas construídas a vários metros debaixo da terra / Divulgação

Quando o assunto é turismo, muito se fala em roteiros da moda, isto é o roteiro mais procurado, mais badalado em determinadas temporadas. Miami, Aruba, Cancún, Curaçau já tiveram seus dias de glória, quando os ricos e famosos descobriram e elegeram locais preferidos para suas milionárias férias. Depois, passam a se popularizar e um novo destino é eleito o “must”.

Um dos destinos também muito procurado é a Tunísia. Localizada no extremo norte da África, entre a Argélia e a Líbia, logo abaixo da Itália o país tem 1200 quilômetros de praias e pequenas ilhas, inclusive a famosa Ilha de Djerba.

A Tunísia é um país de mais de 3000 anos de História, desde a fundação de Cartago em 814, passando pelo Império Romano, invasões bárbaras, domínio bizantino, árabe e francês, cujas influências estão em sua arquitetura, comida e religião.

Embora seja um país de tradição e cultura árabe, a Tunísia é muito tolerante em relação às outras culturas, o que não acontece com outros países muçulmanos. Existem bares, cafés, boates e até cassinos para turistas.

Porém, se você pretende visitar os lugares sagrados, deverá cobrir os braços e os joelhos, sendo assim as bermudas não são bem-vistas por lá. O idioma mais falado é o árabe, mas se fala também francês e um pouco de italiano devido à proximidade geográfica com a Itália.

A temperatura por lá é bastante variável; vai dos 34 graus em agosto a 12, em janeiro. Quanto mais se viaja ao sul, mais quente e seco fica o clima, é um clima de deserto, com ventos quentes durante o dia e noites muito frias.

Muitas roupas leves e esportivas, sapatos e tênis confortáveis, um agasalho de lã, bloqueador solar, protetor labial, óculos escuros e chapéu, esses serão os companheiros inseparáveis durante a viagem.

Neste exótico e misterioso país, prepare-se para as compras. Lá podem ser encontrados objetos como os famosos tapetes, artesanato popular magnífico, perfumes, couro, cobre, cerâmica, telas bordadas, joias em ouro e coral que realmente somente são encontradas na Tunísia.

Uma dica, regateie, pechinche. Essa é a forma mais natural de se comprar nos mercados e economizar. Acredite, o vendedor espera que você faça isso.

O exotismo da cultura da Tunísia se faz presente na alimentação. Lá são encontrados os maravilhosos cuscus, prato típico à base de trigo, grão-de-bico, verdura, carne ou peixe; briks, finíssima massa folhada com ovos; tajine, ou seja, patê preparado em fornos de terra; carneiro assado ou cozido e também diferentes especialidades de peixes.

Um capítulo à parte são os deliciosos doces preparados à base de amêndoas, nozes, tâmaras. E têm ainda as bebidas, chá de menta, vinhos e licores típicos como o La Boukha, preparado à base de figos, e o Thibarine, feito de tâmaras.

Há muito o que conhecer na Tunísia. Os pacotes turísticos sempre incluem a clássica cidade de Cartago, patrimônio mundial da Unesco; Chebika, encantador oásis de pedras onde uma maravilhosa fonte natural corre suas águas por um desfiladeiro formando cascatas; Djerba, ou Ilha de Jerba, essência do espírito mediterrâneo tunesino, cheio de tradições e costumes milenares, praias cálidas, cheias de mistérios e lendas, local ideal para esportes náuticos e descanso absoluto.

Em Douz o turista conhece a porta do deserto, com suas dunas e seu povo seminômade. O encanto de Touzeur está nos tapetes maravilhosos que adornam as fachadas das casas e das mesquitas. Na zona turística, a atração é o centro de animação Dar Cherait e as Mil e Uma Noites, onde são revividos episódios do famoso conto “As Mil e Uma Noites”.

Imperdível ainda é Matmata, uma estranha aldeia troglodita, de aspecto quase lunar, inteiramente cavada na rocha, com casas construídas a vários metros debaixo da terra.

Guardando recordações da História Muçulmana, encontra-se Hammamet, com seus quilômetros de praias tranquilas e modernas instalações hoteleiras. O Forte de Hammamet, construído no Século XV, brinda o visitante com os deliciosos perfumes de jasmim e laranjeiras de seus célebres jardins. É nessa cidade que se encontra a pureza, a nobreza e a autenticidade das técnicas artísticas ancestrais do artesanato tunesino.

Nefta, considerada a cidade santa do deserto, foi fundada, segundo a lenda, por Kestel, neto de Noé e viveu períodos de destruição e de reconstituição, conhecendo o maior apogeu no Século XVI; tem 20 mesquitas e 100 santuários, chegando até “Corbeille” onde crescem as famosas palmeiras que produzem uma enorme variedade de tâmaras.

Na capital Tunis a marca da tolerância religiosa está no suntuoso prédio da Cathédrale Saint Vincent de Paule Kassus, outro local que não pode deixar de ser visitado.

Nem só de lendas, desertos, oásis, mistérios e exotismo vive o turismo na Tunísia. Várias cidades contam com modernos e luxuosos complexos hoteleiros; tudo o que se possa esperar em termos de conforto e modernidade a fim de atender a todas as necessidades dos turistas de todas as partes do mundo que descobriram na Tunísia um paraíso a ser desfrutado.

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