26 de setembro | 2021

Todos os filhos de escravos nascerão livres

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26/09

– Dia Internacional das Relações Públicas

 

27/09

– Chegada a Curitiba de D. José de Camargo Barros, primeiro bispo do Paraná (1894)

– Dia de Cosme e Damião

– Dia da Música Popular Brasileira

– Dia do Cantor

– Dia do Encanador

– Dia Mundial do Turismo

– Dia Nacional do Idoso

 

28/09

– Dia da Lei do Ventre Livre (1871)

– Dia da Lei dos Sexagenários (1885)

– Divisão do Brasil em capitanias hereditárias, pelo rei D. João III (1532)

 

29/09

– Dia do Anunciante

– Dia do Petróleo

– Dia do Policial

– Dia do Arcanjo Miguel e Todos os Anjos

– Morte do escritor Machado de Assis (1908)

– Nascimento do Almirante Barroso (1804)

– Nascimento do pintor Cândido Portinari (1903)

 

30/09

– Impeachment de Fernando Afonso Collor de Mello, Presidente do Brasil (1992)

– Dia da Bíblia

– Dia da Navegação

– Dia da Secretária

– Dia do Diário Oficial

– Dia do Jornaleiro

– Dia do Tuberculoso

– Dia Mundial do Tradutor

 

01/10

– Dia do Representante Comercial

– Dia do Vereador

– Dia Internacional das Pessoas da Terceira Idade

– Dia Internacional do Idoso

– Dia Mundial do Vendedor

– Início do Diário Oficial do Império (1862)

– Dia de Santa Terezinha

 

02/10

– Dia Nacional do Habitat

 

Manuel Ferraz de Campos Salles, cafeicultor que considerava a abolição inevitável, viu nela bom pretexto para exigir incentivos para a agricultura / GB Imagem

 

Todos os filhos de escravos nascerão livres

 

É sabido que a abolição da escravatura no Brasil era um sonho muito antigo. Chegou a constar do programa da Conjuração Mineira de 1789.

No entanto, a concretização deste sonho somente chegaria quase cem anos depois e ainda enfrentando um forte grupo de oposição que acabou depondo o Imperador D. Pedro II e proclamando a República.

Manuel Ferraz de Campos Salles, cafeicultor que considerava a abolição inevitável, viu nela bom pretexto para exigir incentivos para a agricultura. No final do Século XIX tornou governador da então província de São Paulo e ajudou a instalar Núcleos Coloniais destinados a receber os imigrantes europeus que vieram substituir a mão-de-obra escrava na lavoura brasileira.

A abolição definitiva da escravatura não chegou de maneira direta, passou por algumas etapas que, teoricamente, serviram para melhorar as condições dos escravos.

No dia 28 de setembro de 1871, o Visconde do Rio Branco, na presidência do Conselho de Ministros, obteve a aprovação de uma lei que tornava livres os filhos de escravos nascidos daquela data em diante.

Este foi o primeiro passo, mas nem de longe resolvia a questão. No ano de 1885, foi sancionada a Lei do Sexagenário, que libertava os escravos com mais de 60 anos, mas o benefício levantou outra questão: para onde iriam os velhos escravos que agora tinham direito à liberdade? Muitos deles viviam na mesma fazenda desde que nasceram e por isso uma grande maioria preferiu, ou se viu obrigada, a permanecer no mesmo lugar por absoluta falta de condições de sobreviver fora das casas onde foram escravos. Assim, apesar de ter sido um avanço, a lei não ajudou muito.

A abolição definitiva veio somente em 1888. Os negros se viram livres da escravatura, mas tinham um enorme desafio pela frente, ou seja, inserirem-se no mercado de trabalho para garantir sua sobrevivência e enfrentar o preconceito contra sua cor e condição de ex-escravo.

 

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