02 de janeiro | 2019

“Tá Brincando” terá o comando de Otaviano Costa

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Sob o comando de Otaviano Costa, “Tá Brincando” propõe uma interação entre gerações que promete inspirar o público através de jogos, desafios, quadros divertidos e histórias emocionantes / João Miguel Jr-RG

Otaviano Costa não cabe em si de tanta alegria, afinal realizou o sonho de muitos artistas: ter um programa solo na Globo / João Miguel Jr-RG

 

 

Até que enfim Otaviano Costa realizará seu grande sonho em ter um programa só seu na tela da Globo. Considerado a primeira grande estreia da emissora em 2019, a primeira edição do “Tá Brincando” entra ao ar na tarde do dia 05 de janeiro, um sábado.

Com direção geral de Adriano Ricco e roteiro final de Raquel Affonso, a nova atração propõe uma interação entre gerações que promete inspirar o público através de jogos, desafios, quadros divertidos e histórias emocionantes. No palco, Otaviano Costa comanda um game no qual dois jovens entre 20 e 35 anos aceitam encarar três desafios contra um “Super Time”: cinco pessoas na faixa dos 60 anos, que são masters em suas áreas de atuação. O programa também abre espaço para um grande show de talentos, e por meio de quadros e histórias que são verdadeiras lições de vida, dá a oportunidade de pessoas reviverem momentos especiais do passado, em homenagens surpresas conduzidas por Otaviano. As competições vão de provas físicas a testes de conhecimento sobre assuntos variados, como TV e música. A cada prova vencida, a dupla de desafiantes ganha R$ 5 mil. Podendo, portanto, levar um prêmio total de até R$ 15 mil ao final de cada episódio. E o apresentador entra na brincadeira ao ser desafiado a encarar aventuras com muita adrenalina ao lado de convidados que levam a vida aparentemente de forma pacata, mas que têm como hobby atividades impressionantes. “É a realização de um sonho. O ‘Tá Brincando' é um programa que engloba tudo que eu acredito: é popular, bonito, tem um palco excepcional, plateia, além de ter como diferencial a inspiração”, conta Otaviano. 

Já pensou em desafiar Edinho, 63 anos, que fez parte do Fluminense quando o time ficou conhecido como Máquina Tricolor nos anos 1970? E competir com Sidney Magal, 68 anos, para saber quem conhece mais músicas? E jogar com Ubiraci da Costa, o Biriba, que aos 73 anos é um mestre no tênis de mesa? Para todas essas perguntas, há apenas uma resposta: “Tá Brincando”. “Estamos fazendo um programa para toda a família, que mistura gerações no palco e fora dele e mostra que a idade não é limitadora”, afirma Adriano Ricco, diretor-geral da atração.

Otaviano Costa não cabe em si de tanta alegria, afinal realizou o sonho de muitos artistas: ter um programa solo na Globo. “É uma grande realização. Estou como um garoto que conseguiu construir seu próprio brinquedo ao lado de muita gente talentosa e competente. É uma viagem gigantesca de emoções. Há muito tempo eu sonhava em ter isso novamente em minha vida. O programa traz em seu DNA principal um novo olhar sobre as pessoas mais velhas, que têm espírito jovem, com muita energia, alto astral e lindas histórias de superação, para inspirar a todas gerações!” revela o apresentador, que teve seu talento reconhecido quando substituiu em 1999 Luciano Huck na Band, e depois com o “O+”. Depois de passar pela Record, foi contratado pela Globo para atuar em novelas e posteriormente para ser repórter do “Domingão do Faustão”, desde então virou o queridinho da emissora e até pouco tempo era um dos apresentadores do “Vídeo Show”.

Sobre a expectativa para a estreia de “Tá Brincando”, Otaviano Costa já adianta: “A melhor possível. Desejo que as pessoas assistam de coração aberto e curtam cada detalhe, assim como eu estou curtindo. Espero que se emocionem como me emocionei em vários momentos, desde a criação até as gravações. Estou realmente muito feliz e realizado. Vinha sentindo uma cobrança carinhosa e muito grande nas ruas e nas redes sociais, pela minha volta à TV, desde que saí do ‘Vídeo Show’. Agora volto ao ar e louco para retomar o contato com meu maravilhoso público.

Sobre os integrantes do “Super Time”, Otaviano Costa é enfático em afirmar que está sendo uma experiência “fantástica” e destaca a participação de Biriba: “Ele é uma síntese exata de todos esses ‘Masters’. Ele tem 73 anos, já foi muito fera no tênis de mesa, é um vencedor, ainda joga muito, é respeitadíssimo no meio, é divertido, emotivo, batalhador. Já sofreu na vida, mas também superou os seus desafios e hoje vive com alegria. Só de saber que ele está se sentindo bem, conosco no programa, já me faz muito bem. E eu acho que é essa a sensação que o público vai sentir ao assistir ao programa” completa Otaviano.

E para concluir, Otaviano Costa faz uma síntese de como era sua vida desde os 20 anos de idade e o que espera quando chegar aos 60: “Aos vinte e poucos com certeza o que me marcou foi a vida em São Paulo, onde já estava morando sozinho desde os 15 anos, longe da família e dos amigos que moravam em Cuiabá. A época também foi importante, porque foi quando realizei minhas primeiras conquistas profissionais significativas. Sempre muito feliz, porque já tinha a certeza de que havia feito a escolha certa como artista. Para o futuro, tenho como espelho pessoas da minha própria família, parentes que viveram e outros que ainda vivem e estão próximos dos 100 anos, como um tio-avô querido, chamado Ronaldo. E todos sempre bem-humorados, para cima e divertidos. Acredito que seguirei no mesmo caminho. Meus pais são assim também. A alegria é importante para tudo. O bom humor deixa tudo mais fácil, leve e não tenha dúvida: sorrir é a melhor coisa da vida.

 

Conheça os participantes do “Super Time”:

 

Sidney Magal, 68 anos – Completou 50 anos de carreira na música. Nascido em uma família de artistas, Sidney Magal começou cantando em casas noturnas. Nos anos 1970, ficou conhecido pelo ritmo romântico e sensual de suas músicas.

 

Artur Xexéo, 67 anos – Jornalista cultural, trabalha no jornal “O Globo” desde 2000 e atualmente é comentarista no programa “Estúdio i”, da GloboNews. Além do trabalho como repórter e colunista, é também tradutor e roteirista teatral.

 

Hortência Macari, 59 anos – Um dos principais nomes do basquete feminino do Brasil. Começou a carreira em 1973 jogando no São Caetano. Fez parte da Seleção Brasileira por quase 20 anos, onde ficou conhecida nacional e internacionalmente.

 

Bernard, 61 anos – Estreou aos 17 anos na seleção brasileira masculina de vôlei e participou de três Jogos Olímpicos: Montreal (1976), Moscou (1980) e Los Angeles (1984). Na década de 1980 ficou conhecido por ter inventado o saque Jornada nas Estrelas. 

 

Edinho, 63 anos – Ex-jogador e ex-treinador de futebol. Na década de 1970, fez parte do Fluminense quando o time ficou conhecido como Máquina Tricolor. 

 

Reginaldo Leme, 74 anos – Jornalista esportivo, trabalha desde 1972 em coberturas de Fórmula 1. Além do automobilismo, participou como jornalista de três Copas do Mundo.  

 

Marcel, 61 anos – Começou a jogar basquete aos cinco anos, e aos 16 entrou na seleção brasileira. Participou de quatro Jogos Olímpicos: Moscou (1980), Los Angeles (1984), Seul (1988) e Barcelona (1992).

 

Rui Chapéu, 78 anos – Estreou no bilhar aos 12 anos. Cinco anos mais tarde, já ganhava de todos na cidade onde vivia. Interrompeu a carreira na sinuca por alguns anos e, aos 34, voltou a jogar vencendo todos os seus desafiantes. Atualmente se apresenta pelo Brasil mostrando seu talento na mesa de sinuca.

 

Ubiraci da Costa, 73 anos – Conhecido como Biriba, é considerado o maior nome do tênis de mesa brasileiro. Contabiliza mais de 400 medalhas e 200 troféus ao longo da carreira.

 

Emiko Takatatsu, 74 anos – Jogadora de tênis de mesa, já ganhou ao longo da carreira mais de 500 medalhas em competições do esporte.

 

Patrícia Medrado, 62 anos – Ex-tenista profissional, Patrícia conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 1975, no México, e alcançou o feito de estar entre as dez melhores duplistas do mundo.

 

Hedla Lopes, 60 anos – Triatleta. Entre outros títulos, foi campeã Olímpica Master nos 800m livre na Dinamarca em 1989, e campeã e recordista Latino-Americano e do Caribe de Master de Natação em 1999. Aos 45 anos, aprendeu a andar de bicicleta, quando entrou para o triátlon.

 

Adelia Almeida, 63 anos – Joga dardo desde 1984 e já foi campeã em diversas competições, como o Open Rio em 1990.

 

Gislaine Castro, 62 anos – Começou a praticar o Cross Fit aos 58 anos. Este ano, ficou em primeiro lugar entre os sul-americanos no campeonato mundial da modalidade em sua categoria.

 

Waldemar Trombetta, 64 anos – Trombetinha, como é conhecido, começou a remar aos 19 anos. Já participou dos Jogos Olímpicos de Munique (1972) e Seul (1988), além de dois Pan-Americanos.

 

Servílio, 70 anos – Foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha olímpica no boxe. Iniciou na modalidade em 1960, aos 12 anos, após ver o ídolo Éder Jofre como campeão mundial de boxe.

 

Roberto Carvalho, 73 anos – Como fisiculturista, ganhou seu primeiro título na modalidade em 1973. Já disputou campeonatos na Colômbia, no Peru e no Texas.

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