21 de janeiro | 2019

São Paulo, sempre em movimento, completa 465 anos

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Momentos históricos do país, normas sociais, mitos indígenas e transgressões revelam como os artistas brasileiros têm se adaptado à realidade da globalização, o que pode ser conferido na exposição “Passado/Futuro/Presente”, no MASP. Na foto, destaque para a obra de Keila Alaver, de 2000 / Divulgação

A Catedral da Sé e sua praça são a marca registrada de São Paulo. Palco de inúmeras manifestações, como a grande assembleia pelas “Diretas Já!” na década de 1980, também abriga o marco zero da cidade, além de ser a maior igreja de São Paulo / GB Imagem

As atrações paulistanas chamam cada vez mais a atenção de seus moradores e turistas que gostam de conhecer cidades cosmopolitas. Privilegiada com uma lista infindável de opções culturais, gastronômicas e de entretenimento, a São Paulo que encanta os mais diversos perfis de pessoas está completando 465 anos, muito bem vividos!

Para comemorar a data o MAM, Museu de Arte Moderna, preparou a exposição “Passado/Futuro/Presente” que poderá ser contemplada a partir de terça-feira, dia 22.

Fruto da colaboração entre o Phoenix Art Museum (em Arizona, EUA) e o MAM a exposição chega com uma seleção de 72 obras que é resultado do trabalho conjunto de dois curadores: a norte-americana Vanessa Davidson e o brasileiro Cauê Alves. Com peças produzidas entre 1990 e 2010, a mostra foi montada primeiro nos Estados Unidos, em 2017, exibindo ao público do país trabalhos brasileiros de arte contemporânea, e constituiu a primeira exposição dedicada ao acervo do MAM nos EUA. “Passado/Futuro/Presente” é organizada em torno de cinco temas: “O corpo/O corpo social; Identidades mutáveis”; “Paisagem reimaginada”; “Objetos impossíveis”; e a “Reinvenção do monocromo”. Entre os artistas participantes estão nomes como: Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Tunga, Dora Longo Bahia, Waltercio Caldas, Carlito Carvalhosa, Leda Catunda, José Damasceno, Rosângela Rennó, Anna Bella Geiger, Carmela Gross e Nelson Leirner. Vai valer a pena conferir!

Desde sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, o rápido crescimento de São Paulo impôs o ritmo de suas próprias transformações. Atualmente, vislumbrar a quinta maior cidade do mundo é uma experiência fascinante, tamanha são a extensão e a complexidade desta metrópole.

A região metropolitana de São Paulo, com cerca de 25 milhões de habitantes, é a maior cidade da América Latina; São Paulo acolhe a todos sem distinção de raça, credo ou cor;    é uma cidade de todas as línguas e sotaques, de e todos os credos e paladares. Uma das maiores metrópoles do mundo, São Paulo fervilha dia e noite. Milhares de habitantes carregam muito mais do que sangue português, negro e índio. Tem também sangue italiano, judeu, japonês, árabe, alemão e de tantos outros povos. E acima de tudo, tem pressa.

O ritmo das máquinas do parque industrial ditou o slogan, que o paulista assimilou e cumpre ao pé da letra: "São Paulo não pode parar". Hoje, o ritmo ainda mais alucinado dos pregões da Bolsa de Valores, da incorporação de tecnologia de ponta na indústria e nos serviços e das inúmeras pesquisas realizadas em centros universitários de excelência, atestam que São Paulo não para.

Floresta de pedra salpicada por mais de 30 parques que somam 15 milhões de metros quadrados de área verde, São Paulo ostenta, em concreto, alguns dos grandes exemplos do que a criatividade e a engenhosidade humanas podem produzir. Como o Museu de Arte de São Paulo – o MASP -, o Memorial da América Latina ou o complexo arquitetônico do centro da cidade, com seus prédios, pontes e viadutos.

Por sua importância na economia do Brasil, São Paulo abriga grande parte dos escritórios centrais de grandes empresas nacionais e internacionais e é referência obrigatória para os negócios. Mas você vai descobrir que a cidade é bem mais do que isso.

Inaugurada em 2008, Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira já é um dos principais cartões-postais da metrópole. Com 138 metros de altura e 144 cabos de aço pintados de amarelo, a ponte liga Brooklin ao Morumbi. Uma verdadeira obra de engenharia do arquiteto João Valente Neto.

Considerado o "pulmão de São Paulo", o Parque Ibirapuera é um parque urbano densamente arborizado que os paulistanos utilizam para passeios e a prática de esportes. Abriga importantes espaços artísticos – o MAC, Museu de Arte Contemporânea e o já sitado MAM, Museu de Arte Moderna. Também a Oca, prédio criado por Oscar Niemeyer onde são realizadas grandes exposições, e o Pavilhão da Bienal de Arte de São Paulo. Por lá também se pode apreciar o Monumento às Bandeiras em homenagem aos Bandeirantes. Inaugurado em 1953, faz parte das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo.

Uma infinidade de bares dos mais variados tipos, com música ao vivo de diversas origens e ritmos ou tranquilos cafés para boas conversas, casas de shows com apresentações de artistas nacionais e internacionais, danceterias que recebem públicos de diferentes estilos fazem parte da movimentada noite paulistana que não descansa em nenhum dia da semana.

São Paulo é considerada um dos maiores polos gastronômicos do mundo. Uma rede de mais de mil restaurantes oferece comidas típicas nacionais e internacionais. Por isso, lazer de paulistano sempre inclui a ida a um restaurante. 

A Catedral da Sé e sua praça são a marca registrada de São Paulo. Palco de inúmeras manifestações, como a grande assembleia pelas “Diretas Já!” na década de 1980, também abriga o marco zero da cidade. É a maior igreja de São Paulo, com 110 metros de comprimento, 46 metros de largura; torres com 92 metros de altura cada, cúpula com altura de 30 metros e capacidade para oito mil pessoas.

São Paulo fica a 420 km do Rio de Janeiro e a 1020 km de Brasília. Voos para os principais centros de negócios e turismo do mundo partem do  Aeroporto Internacional, a 30 km do centro. O Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade, divide com o Internacional linhas domésticas para todas as regiões do País. Possui três grandes terminais rodoviários, com ônibus para cidades de todo o Brasil. Está ligada ao Rio de Janeiro por modernas rodovias.

Por tudo isso, vale a pena conhecer a “Paulicéia Desvairada”. Boa Viagem!

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