12 de setembro | 2021

O primeiro grande apagão da história do Brasil

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12/09

– Criação dos territórios do Amapá, Rio Branco, Ponta-Porã, Iguaçu e Guaporé (1943)

– Dia Nacional da Recreação

– Dia do operador de rastreamento

– Nascimento do escritor Álvares de Azevedo (1831)

 

13/09

– Dia do Agrônomo

 

14/09

– Dia da Cruz

– Dia do Frevo

– Eleição dos deputados da Assembleia Constituinte (1890)

– Morte do poeta Raimundo Correia (1911)

 

15/09

– Fundação do Greenpeace (1971)

 

16/09

– Criação da capitania de Alagoas (1817)

– Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio

– Morte do compositor Antônio Carlos Gomes (1896)

 

17/09

– Dia da Compreensão Mundial

– Dia Nacional do Cego

– Nascimento do engenheiro Paulo de Frontin (1860)

– No Brasil, ocorre o primeiro grande apagão de sua história (1985)

 

18/09

– Criação do Escudo Real do Brasil Império, por D. Pedro I (1822)

– Dia da publicação da quinta constituição da República (1946)

– Dia da Televisão

– Dia do Perdão

– Dia dos Símbolos Nacionais

– Rendição das forças paraguaias em Uruguaiana, Rio Grande do Sul (1865)

– Dia da Escola Dominical

 

São Paulo foi o Estado mais afetado pelo blecaute de 1985, e em sua capital houve caos no trânsito, comércio e indústria. Cinquenta acidentes foram provocados pela falta de energia nos semáforos e duas pessoas morreram por atropelamento / GB Imagem

 

O primeiro grande apagão da história do Brasil

Um grande blecaute atingiu oito estados brasileiros e o Distrito Federal na tarde de terça-feira, 17 de setembro de 1985 e foi considerado o maior apagão ocorrido no Brasil, até ser superado 14 anos depois pelo blecaute de 1999.

O início do blecaute se deu às 15h45, devido à queda acidental de um elo da subestação de São Roque, interior de São Paulo, com a linha de transmissão em corrente contínua da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Inaugurada em 1984, a usina transmitia em caráter experimental a energia gerada por três turbinas, de 700 megawatts cada. Além de São Paulo e Distrito Federal, também foram atingidos os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e parte do Espírito Santo. Não houve uma paralisação contínua: o fornecimento de energia foi intermitente durante três horas.

São Paulo foi o Estado mais afetado. A última cidade a ter sua energia restabelecida foi Taubaté, às 18h50. No Rio de Janeiro, o blecaute teve duração de 18 minutos.

Na cidade de São Paulo houve caos no trânsito, comércio e indústria. Cinquenta acidentes foram provocados pela falta de energia nos semáforos e duas pessoas morreram por atropelamento. No interior paulista, 271 cidades ficaram sem luz.

No Rio de Janeiro, o trânsito foi tumultuado pelo desligamento de semáforos e fechamento de túneis. Lojas funcionavam sob a iluminação de velas e lampiões e muitas pessoas ficaram presas em elevadores, dos quais foram registradas 30 chamadas de socorro ao Corpo de Bombeiros. O metrô ficou parado por 28 minutos. Na Central do Brasil, a demora foi de mais de uma hora. Às 17h30, os trens voltaram a funcionar.

No Mato Grosso, o blecaute começou às 14h45, hora local de Cuiabá. O Estado ficou sem energia por 24 minutos. No Mato Grosso do Sul o apagão durou duas horas. Foram atingidas a capital Campo Grande e algumas cidades no interior do Estado. Em Goiânia, a duração foi de 23 minutos, mas não houve grandes transtornos.

O Rio Grande do Sul sofreu desligamento generalizado de luz entre 15h40 e 15h44, devido a perturbações no sistema interligado Sul-Sudeste. Quinze bairros de Porto Alegre foram atingidos pelo blecaute. Devido à baixa demanda do horário e do sistema de geração própria de energia da CEEE para o Estado, não houve maiores problemas.

 

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