12 de maio | 2013

O planejamento familiar é um direito garantido pela Constituição

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Ter ou não ter filhos? Quando tê-los ou como evitá-los?

Responder a estas perguntas significa fazer planejamento familiar.

Planejamento familiar é o direito que os cidadãos têm de decidir, livre e responsavelmente, sobre o número de filhos e quando tê-los. É diferente do controle de natalidade, vetado por lei, em que o Estado define o número máximo de filhos para cada família.

Para escolher a melhor maneira de evitar a gravidez, deve-se considerar o estado de saúde, os efeitos colaterais, o comportamento sexual, a segurança e o custo do método contraceptivo.

Os métodos contraceptivos podem ser a camisinha masculina, o preservativo é uma capa de borracha que deve ser colocada no pênis antes do contato sexual e retirado após a ejaculação. Alguns são lubrificados e/ou revestidos com espermicidas. É o único método contraceptivo que protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a AIDS. A camisinha feminina, feita de poliuretano e medindo 16 centímetros, tem uma espécie de anel em cada uma de suas extremidades para facilitar a colocação e fixação na parte interna da vagina. Pode ser colocada até oito horas antes da relação sexual.

É direito do cidadão planejar o número de filhos que quer ter, a fim de garantir a estas crianças condições adequadas de Educação e Saúde. É bom frisar que planejamento familiar não é controle de natalidade, no qual o Estado define o número de filhos que cada família deve ter, mesmo porque no Brasil isso não existe.

Entre os métodos mais populares estão a camisinha masculina e feminina. Cada vez mais vencendo os preconceitos, temos ainda a vasectomia que é uma pequena cirurgia feita no homem, com anestesia local, para impedir a circulação dos espermatozóides produzidos nos testículos. O procedimento não interfere na produção de hormônios nem no desempenho sexual.

A laqueadura, ou ligadura de trompas, consiste no corte ou grampeamento das trompas de falópio, que ligam os ovários ao útero, para impedir a passagem do óvulo. Só pode ser feita em mulheres com mais de 25 anos ou com pelo menos dois filhos, conforme determina a Lei 9.263/96.

Outro método anticoncepcional usado é o diafragma; trata-se de uma capa de borracha ou silicone, com uma borda em forma de anel flexível que é posicionada no fundo da vagina, impedindo a passagem de espermatozóides. Um médico deve indicar o tamanho adequado para cada mulher.

O DIU – Dispositivo Intra-Uterino – é uma pequena peça de plástico, revestida de cobre, geralmente em forma de T, colocada por um médico dentro do útero da mulher. Dura em média quatro anos. É fundamental o acompanhamento médico e pode apresentar efeitos colaterais.

Um dos métodos mais conhecido e utilizado pela mulher são os anticoncepcionais hormonais, ou seja, as pílulas, que impedem a ovulação. Devem ser prescritos por um médico, já que existem vários tipos, com diferentes combinações de hormônios e dosagens.

Os espermicidas são produtos em forma de creme, gel, espuma ou óvulos que devem ser colocados na vagina de 20 a 30 minutos antes da penetração. Têm a capacidade de matar os espermatozóides, mas têm baixa eficácia e devem ser usados com o preservativo ou diafragma.

E ainda tem a popular tabelinha, que não é um método seguro, pois só funciona em ciclos menstruais regulares (28 a 32 dias). Pela tabelinha, o casal evita relações sexuais desprotegidas no período fértil da mulher, ou seja, cerca de cinco dias antes e cinco dias depois do provável dia da ovulação que geralmente ocorre 14 dias antes da próxima menstruação.

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