08 de outubro | 2018

O livro Na Fissura chegou nas livrarias

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Na Fissura
Engajado contra as calamidades da repressão, o jornalista e escritor Johann Hari investigou a fundo o paradoxo do proibicionismo neste livro-reportagem. Sem negligenciar os perigos do consumo de narcóticos, que devem ser objeto de políticas médico-sociais semelhantes às do álcool e do tabaco, o autor suíço-britânico denuncia os enormes prejuízos socioeconômicos causados pelo massacre de consumidores e vendedores postos na ilegalidade. Dos morros cariocas às montanhas suíças, passando por EUA, Canadá, México, Uruguai e sua Grã-Bretanha natal, Hari corporifica um balanço realista do problema. O livro mostra como a guerra transformou os países na rota do tráfico e tem obliterado um debate honesto sobre as verdadeiras origens da adição. Com 528 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

Espere Agora Pelo Ano Passado
O Dr. Eric Sweetscent está em apuros. Seu planeta está enredado em uma guerra intergaláctica; sua esposa é letalmente viciada em uma poderosa droga com efeitos colaterais estranhos; e seu novo paciente não é apenas o homem mais importante da Terra, como talvez o mais doente. Em meio a uma crise interplanetária, onde nada é exatamente o que parece, Eric se torna o médico pessoal do secretário-geral Gino Molinari, que transformou suas misteriosas doenças em um instrumento político — e Eric já não sabe se seu trabalho é curá-lo ou apenas mantê-lo vivo. Navegando entre o impossível e o inevitável, Philip K. Dick nos apresenta um futuro onde a realidade é uma superfície terrivelmente tênue, multifacetada — e faz com que o leitor repense tudo o que sabe sobre o tempo. Com 296 páginas, o livro é da Editora Suma de Letras.

Juca Paranhos, O Barão do Rio Branco
Nesta biografia do Barão do Rio Branco, Luís Cláudio Villafañe G. Santos se contrapõe à visão convencional de Paranhos Júnior como intelectual distante, absorto em seus infindáveis estudos históricos. Aqui, a complexa e muitas vezes controversa trajetória pessoal do Barão — que buscou ativamente e com grande empenho reforçar a própria posição na diplomacia e na política — é apresentada dentro do contexto das grandes transformações vividas pelo Brasil e pelo mundo entre a segunda metade do Século XIX e o início do XX. Com 560 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

Dublinenses
Uma das coletâneas de contos mais conhecida da língua inglesa, “Dublinenses” faz um retrato vívido e inclemente sobre a “boa e velha Dublin” do começo do Século XX. Essas quinze histórias, incluindo “Arábias”, “Graça” e “Os Mortos”, mergulham no coração da cidade natal de James Joyce, capturando não só a cadência da fala, mas também o realismo quase brutal dos sentimentos de seus habitantes. A edição ainda inclui a história “O Velho Vigia”, escrita por Berkeley Campbell, que serviu de mote para que Joyce escrevesse o conto “As Irmãs”, que abre a coletânea. Publicado pela primeira vez em 1914, este livro decifra a vida da classe média católica da Irlanda, mas também lida com temas universais como decepções, frustrações e o despertar sexual. James Joyce tinha 25 anos quando escreveu estes contos, considerados por muitos tanto um experimento literário quanto a obra mais acessível do autor. Com 280 páginas, o livro é da Editora Penguin Companhia

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