06 de fevereiro | 2017

O livro Livre já está nas livrarias

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Meninos em Fúria
O rock não morre. O punk não morre. E não morrerá enquanto existir fúria. Março, 1983. Diante de uma plateia atônita, Clemente e sua banda, “Os Inocentes”, começam a tocar acordes rápidos. Ariel, o vocalista, cai do palco e segue cantando com o microfone desligado. Clemente, no baixo, toma os vocais. Caos e confusão, um show que se tornaria um marco do rock brasileiro. Em 1982, Marcelo Rubens Paiva havia acabado de sofrer o acidente que o colocara numa cadeira de rodas. Conhece Clemente e as bandas punks e começa a escrever seu livro, “Feliz Ano Velho”. Um livro vibrante — que se lê como um romance, mas onde tudo é estritamente real — que fala não só do movimento punk e da sublevação da periferia, mas também da abertura política brasileira, da fúria e do desencanto dos anos 1980. De Marcelo Rubens Paiva, o livro tem 248 páginas e é da Editora Alfaguara.

A Mulher Que Inventou a Beleza
Helena Rubinstein é um ícone do Século XX. Nascida em 1872 na Polônia, numa família simples, a mais velha de oito irmãs entrou para a história como a imperadora da beleza. Quando faleceu, em 1965, era dona de uma das maiores fortunas do mundo. Aos 24 anos, exilou-se na Austrália trazendo consigo 12 potes de creme facial caseiro inventado por sua mãe. Abriu seu primeiro salão em Melbourne e as mulheres enlouqueceram com seu método inovador e sua abordagem científica para a beleza. Em 1905, ela já havia acumulado em sua conta bancária 100 mil libras e comercializava uma linha de produtos que logo ficaram famosos. Depois de conquistar a Austrália, abriu salões na Europa e nos Estados Unidos, numa época em que as mulheres raramente eram vistas no mundo dos negócios, muito menos gerenciando a própria empresa multinacional. Vestida por Chanel e Yves St Laurent e pintada por Salvador Dalí e Pablo Picasso, além de amiga de todos eles, Helena não apenas desfrutou de um sucesso sem precedentes, como exerceu grande influência na libertação das mulheres. Com 400 páginas, o livro é da Editora Objetiva

Livre
Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo. Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da chamada Pacific Crest Trail (PCT) – trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao Estado de Washington – sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. “Minha caminhada solitária de três meses pela costa oeste teve muitos começos. Houve a primeira decisão repentina de fazê-la, seguida pela segunda resolução, mais séria, de realmente realizá-la e então o longo terceiro começo, composto de semanas de compras, empacotamento e preparação. Mas, na realidade, minha caminhada começou antes de eu sequer imaginar empreendê-la, mais precisamente quatro anos, sete meses e três dias antes, quando estava em um pequeno quarto da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota, e soube que minha mãe ia morrer”, relata Cheryl Strayed. Com 376 páginas, o livro é um lançamento da Editora Objetiva.

Um Certo Verão na Sicília
Em “Um Certo Verão na Sicília”, um casal descobre a misteriosa Villa Donnafugata, onde passam um mês aprendendo a história dos habitantes do vilarejo: lavradores locais que se tornaram solitários, viúvas, viúvos, que trabalham, cantam, rezam e brincam numa ensolarada paisagem de torres, sacadas, hortas, campos e colinas. Com serviço de saúde com enfermeiras e médicos que fazem visitas, lá as mulheres são como irmãs. Em grande parte, eram vizinhas no vilarejo ou trabalharam nos campos, lado a lado, durante a vida toda.  Ao longo do livro, Marlena de Blasi revela os hábitos encantadores dos moradores da Villa Donnafugata e os segredos de sua bela e misteriosa proprietária, a signora Tosca Brozzi, que vive no lugar há mais de trinta anos, desde que seu pai a trocou por um dos cavalos do Príncipe Leo, quando ela tinha 9 anos. Sua raiva inicial deu lugar a carinho e, depois, amor pelo príncipe. Juntos, depois da Segunda Guerra Mundial, Tosca e o príncipe levaram educação, bem-estar e um novo conceito de propriedade ao vilarejo que dependia das terras do nobre. No entanto, Leo acabou sendo punido pela Máfia por afrontar a hierarquia secular que mantinha os ricos no conforto e os pobres na miséria.  O livro tem 480 páginas e é da Editora Objetiva

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