03 de dezembro | 2018

O livro Explosão Feminista chegou nas livrarias

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Cloro
Em “Cloro”, Constantino é um defunto autor. No limbo em que se encontra, ele rememora fatos decisivos de sua vida — até a morte inesperada, aos cinquenta anos de idade. Advogado bem estabelecido em São Paulo, aprendeu na infância que “ser bicha não era bom”. Sempre escondeu seu desejo. Desde cedo, incorporou um personagem heterossexual. Casou-se com Débora, sua namorada de adolescência, e foi pai de dois filhos. Um acontecimento trágico rompe o frágil equilíbrio em que se mantinha, e ele é confrontado com sua homossexualidade. Passa a levar uma vida dupla. Encontra-se com homens e apaixona-se por Emílio, diplomata que conhece em Brasília. Pela voz de Constantino e depoimentos de seus familiares e amigos, Alexandre Vidal Porto oferece uma narrativa lúcida e necessária para os tempos atuais — quando ser você mesmo é um ato de coragem. Com 152 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

Explosão Feminista
Este livro é um livro-ocupação. A professora Heloisa Buarque de Hollanda, uma das vozes mais respeitadas e ativas do país quando o assunto é feminismo, convida mulheres de diferentes origens e campos de atuação para tratar deste tema que, de 2013 para cá, vem ganhando um alcance sem precedentes. Como, nesta quarta e surpreendente onda, o movimento tem se organizado nas ruas, nas redes e na política? De que maneira as mulheres estão se posicionando nas artes, na poesia, no cinema, no teatro, na música e na academia? Quando dizemos “feminismos”, no plural, de quem exatamente estamos falando, e qual é a importância de marcar as diferenças? E, por fim, quem são, no Brasil, as veteranas que vêm fazendo história, tanto na área cultural quanto na política? Em “Explosão Feminista”, Heloisa busca mapear como a militância das mulheres, em diversas frentes, se estabeleceu como tema imprescindível e urgente no debate atual. Com 544 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

O Poder da Presença
Qual foi a última vez que você tentou passar a melhor impressão possível, mas, se deixou dominar pela ansiedade e não se saiu nada bem? Em um mundo dominado por prazos, expectativas e distrações, às vezes deparamos com momentos decisivos que acabam sendo vividos de forma insatisfatória, nos deixando tensos e arrependidos. A psicóloga e pesquisadora de Harvard Amy Cuddy explica como tirar proveito da linguagem corporal para ganhar segurança e passar uma imagem positiva, mesmo quando não nos sentimos tão confiantes assim, e o impacto que isso pode ter em nossas chances de sucesso. Em “O Poder da Presença”, ela revela que a transformação da mente parte de uma simples mudança de comportamento e nos ensina técnicas para superar o medo em momentos de alta pressão e melhorar nosso desempenho. Está cientificamente comprovado que manter posturas “de poder” aumenta a autoconfiança e garante tranquilidade para se conectar com as pessoas que você quer impressionar. Nesse estado mais calmo e seguro, você consegue ser mais autêntico, marcar presença e exibir competência, mesmo em situações desafiadoras. Com 256 páginas, o livro é um lançamento da Editora Sextante.

A Coragem de Ser Imperfeito
Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra a Dra. Brené Brown, que durante 12 anos desenvolveu uma pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, essa condição não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem. Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação, a empatia e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso se distanciam das experiências marcantes que dão significado à vida e acabam se sentindo frustradas. Por outro lado, aquelas que mais se expõem e se abrem para coisas novas são as mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de sentimentos como inveja e ciúme. É preciso lidar muito bem com os dois lados da moeda a fim de alcançar a felicidade de realizar todo o seu potencial. Em uma sociedade em que predomina a cultura do perfeccionismo, é comum recorrer a máscaras para minimizar o desconforto e as dores de não ser bom o bastante. Brené Brown descobriu que todos nós fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra essas sensações e explica em que consiste cada escudo e quais estratégias devem ser usadas nesse “desarmamento”. Ela também combate os mitos que afirmam que ser vulnerável é o mesmo que ser fraco. Com 208 páginas, o livro é da Editora Sextante

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