19 de agosto | 2019

O livro Eu, Eu Mesmo e Minha Selfie já está nas livrarias!

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Eu, Eu Mesmo e Minha Selfie
Você pode ser um usuário ávido das redes sociais, daqueles que postam várias selfies por dia, ou alguém com alergia à superexposição digital, que torce o nariz só de ouvir falar de Kim Kardashian. Em ambos os casos, você precisa aprender a lidar com a sua imagem, definindo qual ela deve ser, antes que os outros o façam. Essa é uma das muitas lições que podem ser extraídas de “Eu, Eu Mesmo e Minha Selfie” primeiro livro de Pedro Tourinho. Consultor de imagem de grandes empresas e de artistas de projeção nacional, ele usa sua experiência para ajudar o leitor a encarar os dilemas trazidos pela explosão tecnológica, que projeta nossos “eus” — criados por nós mesmos ou pela percepção dos outros — através do Instagram, Facebook, Twitter e outras plataformas.
“Todo mundo é um veículo de comunicação, uma fonte e um canal de informação (real ou falsa), um editor de conteúdo, um redator e um relações-públicas de si mesmo”, afirma Tourinho. Diante desse cenário, é preciso tomar as rédeas da situação. Com 160 páginas, o livro é da Editora Portfolio Penguin.

 

Marrom e Amarelo
Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é “muito gente boa”. Federico é claro, “de cabelo lambido”. Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais. Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria. Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo.  “Marrom e Amarelo” é um livro que retrata diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país. De Paulo Scott, a obra tem 160 páginas e é da Editora Alfaguara.

 

O Período de Uma História Única
O que sabemos sobre outras pessoas? Como criamos a imagem que temos de cada povo? Nosso conhecimento é construído pelas histórias que escutamos, e quanto maior for o número de narrativas diversas, mais completa será nossa compreensão sobre determinado assunto. É propondo essa ideia, de diversificarmos as fontes do conhecimento e sermos cautelosos ao ouvir somente uma versão da história, que Chimamanda Ngozi Adichie constrói a palestra que foi adaptada para livro. “O Perigo de uma História Única” é uma versão da primeira fala feita por Chimamanda no programa “TED Talk”, em 2009. Dez anos depois, o vídeo é um dos mais acessados da plataforma, com cerca de 18 milhões de visualizações. Responsável por encantar o mundo com suas narrativas ficcionais, Chimamanda também se mostra uma excelente pensadora do mundo contemporâneo, construindo pontes para um entendimento mais profundo entre culturas. Com 64 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

 

O Garoto Que Seguiu o Pai Para Auschwitz
Em 1939, Gustav Kleinmann, um estofador judeu, e seu filho, Fritz, são capturados pelos nazistas em Viena e enviados a Buchenwald, na Alemanha. Esse é o início de uma história real, comovente, em que seus protagonistas serão vítimas dos maus-tratos mais cruéis, em busca da sobrevivência.
Quando Gustav recebe a notícia de que será transferido para Auschwitz, na Polônia, Fritz fará o possível para não se separar do pai. Frente ao horror cotidiano de que são testemunhas, só uma força os manterá vivos: o amor entre eles. Com base no diário secreto de Gustav e em uma meticulosa pesquisa documental, “O Garoto Que Seguiu o Pai Para Auschwitz” é uma história de lealdade e luta. De Jeremy Dronfield, o livro tem 360 páginas e é da Editora Objetiva.

 

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