19 de abril | 2023

“A Vida em Uma Mala” – história de vida da escritora que com sua família mudou do Brasil para Itália

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Menos Rotina, Mais Roteiros

Mais que um relato de experiência, “Menos Rotina, Mais Roteiros” é um convite para todos aqueles que sonham em tornar as viagens uma realidade, mas nunca conseguiram colocar em prática esse desejo. Com a obra, o escritor e pedagogo Leonardo Silveira mescla os conhecimentos que adquiriu na prática com dicas de economia e organização. É um incentivo para os brasileiros que têm poucas férias e folgas durante o ano, porém querem utilizar estes curtos períodos para viver de uma forma diferente. Para muitos, sair do país ou até passear sozinho pelo Brasil pode ser sinônimo de apreensão. Entretanto, o autor mostra que combater esse medo é possível. Para ele, dá para fazer viagens solitárias sem perder a diversão – contanto que haja um planejamento prévio e uma maior dedicação. Professor e gestor escolar, o escritor era acostumado a permanecer longos períodos em casa, mesmo quando estava sem demandas no trabalho e nos estudos. Quando tomou coragem para mudar de rotina, nunca mais retornou ao que era antes. Dividido em três partes, o livro começa com a primeira aventura de Leonardo Silveira. Cansado dos mesmos momentos de descanso e próximo de um “burnout”, ele decidiu ir para a Europa sozinho. Passou por cidades como Barcelona, Madrid, Roma, Amsterdam, Paris e Londres. Em cada um desses lugares, além de enfrentar alguns perrengues, descobriu que estar só pode ser um grande aprendizado. Inclusive, ele aconselha aqueles que querem vivenciar o mundo sem companhia a arriscar no sonho. A segunda seção da obra trata sobre o período de preparação e de planejamento. Por fim, o autor revela aprendizados que adquiriu em relação a refeições, respeito à cultura da região, atividades gratuitas, compras, entre outras questões. Com 224 páginas, o livro é da Editora Clube de Autores.

 

Proteção ao Meio Ambiente no Brasil

O Brasil, por sua extensão territorial e imensa biodiversidade, é personagem central nas discussões sobre a mitigação das mudanças climáticas causadas pela poluição e pelo uso indiscriminado dos recursos naturais. Por isso, possui também longo histórico de legislações que tratam do assunto. Para refletir sobre o passado, presente e futuro das políticas ambientais no país, 69 especialistas compartilham suas análises no livro “Proteção ao Meio Ambiente no Brasil”, lançamento da editora Almedina Brasil. A obra, compilado de 40 artigos assinados por advogados, engenheiros, economistas, biólogos, químicos, geólogos e outros profissionais, tem coordenação especial da professora Patrícia Iglecias. Advogada, superintendente de Gestão Ambiental e professora associada da USP, ela foi Secretária do Meio Ambiente e Presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). É considerada referência em proteção ambiental. As advogadas Fernanda Abreu Tanure e Caroline Marques Leal Jorge Santos e o químico Jorge Luiz Nobre Gouveia também coordenaram o livro. A evolução do debate acerca das questões ambientais ao longo de 30 anos desde a realização da Eco-92, em 1992, permeiam as reflexões apresentadas. O título cobre tópicos relacionados ao clima e questões globais; gestão e legislação ambiental; Proteção à biodiversidade e aos recursos naturais; diagnóstico e monitoramento da qualidade ambiental; e controle ambiental. Os textos tratam ainda de temas como Fundo Amazônia, manutenção da camada de ozônio, Código Florestal Brasileiro, Política Nacional de Biodiversidade, atenção aos recursos hídricos e recuperação de ecossistemas. Sem descolar da realidade e em reconhecimento da necessidade de desenvolver o país, os especialistas mostram como a interdependência entre negócios e clima estende-se por todos os setores. Por isso, é estratégico para as empresas conhecerem como os mecanismos dessa área funcionam hoje e visualizar as tendências de como funcionarão no futuro. Somente assim, segundo os autores, será possível criar iniciativas produtivas que gerem riqueza para a nação, mas também respeitem a natureza. O livro tem 868 páginas.

 

Saber de Mim

índice de suicídio entre jovens negros é 45% maior do que entre brancos, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Na faixa etária de 10 a 29 anos, a probabilidade chega a 50%. Este dado alarmante é apenas um dos indicativos de que a população preta está mais vulnerável aos sofrimentos psicoemocionais. Como então oferecer ferramentas para entender as origens e lidar com essas angústias que representam o limiar entre a vida e a morte de muitos? Para as pesquisadoras na área de saúde mental de pessoas negras e criadoras dos projetos “Pra Preto Ler” e “Pra Preto Psi”, Bárbara Borges e Francinai Gomes, a resposta para tratar do problema está na adoção de estratégias de promoção de autoconhecimento e do fortalecimento do senso de comunidade. Elas discorrem sobre esta busca pelo bem-estar no livro “Saber de Mim”, lançamento da editora Almedina Brasi. Ao adotarem a “escrevivência”, técnica cunhada pela escritora e linguista Conceição Evaristo para definir um estilo de escrita diretamente relacionado às vivências de quem escreve, as autoras conquistam proximidade com o leitor. Essa conexão aparece especialmente quando exploram temas densos que escancaram as feridas causadas pelas inúmeras formas de perpetuação do racismo. A obra tem como ponto de partida a discussão sobre os prejuízos causados pela alienação racial, estabelecida quando o negro não se reconhece como tal para evitar cargas negativas relacionadas às experiências de ser uma pessoa de cor no Brasil. Segundo Bárbara e Francinai, esse processo alienante é incentivado principalmente pela exaltação da política de democracia racial, falsamente difundida no país. As pesquisadoras destacam também o dilema da fraternidade entre negros, que costuma se dar apenas pela dor e sofrimento causados pelos episódios de preconceito que praticamente todos enfrentam. Para elas, é preciso encontrar outros pontos de conexão que permitam criar uma comunidade que experimente a esperança, coragem e união ao invés da humilhação, vergonha e tristeza. O livro tem 202 páginas.

 

A Vida em Uma Mala

O livro “A Vida em Uma Mala”, publicado pela Editora Flow, apresenta a história de vida da escritora Juliane Toniolo, que com a sua família teve a coragem de se mudar do Brasil para a Itália, transformando um sonho em um projeto a ser seguido. Mas, afinal, como colocar uma mudança tão grande em prática? Com um pano de fundo pessoal, a autora explica no livro como realizou esse processo que envolve diversas etapas. Aliás, foi exatamente dessa vivência que ela decidiu compartilhar com as pessoas o caminho que percorreu. “Escrevi o livro para incentivar os leitores a não desistirem e irem atrás de seus propósitos de vida” explica a autora. A sua mudança para um dos principais países europeus deu tão certo que, além do livro, Juliane criou um canal no YouTube, o Pé na Itália com a Família Toniolo, que traz diversos conteúdos para auxiliar outras famílias que desejam morar no país. O livro narra a mudança de pensamento de Juliane. A autora percebeu que a motivação para alcançar os seus objetivos era externa, mas a ativação vinha de dentro e está muito ligada a um processo de decisão. Na prática, Juliane deixou indagações negativas para trás, como “e se as portas se fecharem?”, “será difícil aprender uma nova língua?” ou “meus filhos enfrentarão problemas de adaptação na escola?”. A partir desse momento, Juliane decidiu recomeçar a vida na Itália e ponto. A dor seria inevitável, mas a autora reconheceu que o sofrimento faria parte dessa decisão ousada, mas que era algo temporário no período de adaptação. O livro “A Vida em Uma Mala”, que traz outras dicas importantes, está disponível nas principais livrarias do país e marketplaces por R$ 54,90.

 

 

 

 

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