26 de julho | 2021

O governo de Epitácio Pessoa

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25/07

– Criação do Ministério da Saúde (1953)

– Dia de São Cristóvão

– Dia do Colono

– Dia do Escritor

– Dia do Motorista

– Dia dos Viajantes

 

26/07

– Assassinato em Recife (PE) de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (1930)

– Chegada ao Maranhão da expedição francesa chefiada por Daniel de La Touche, “Senhor da La Ravardière” (1642)

– Curitiba é levada a capital da Província do Paraná (1845)

– Dia dos Avós

 

27/07

– Aniversário da cidade de São José dos Campos – SP

– Dia do Despachante

– Dia do Motociclista

– Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho

 

28/07

– Criação do Ministério da Marinha com o nome de Secretaria dos Negócios da Marinha (1736)

– Dia do Agricultor

– Posse de Epitácio da Silva Pessoa, Presidente do Brasil (1919)

– Morre Johann Sebastian Bach (1750)

 

29/07

– Morre o pintor Vicent van Gogh (1890)

– Aniversário da cidade de Paranaguá (PR)

– Nascimento da Princesa Isabel (1846)

 

30/07

– Dia de Congadas em Araguari (MG)

– Morre Rudolf Bultmann – Teólogo alemão que revolucionou a pesquisa do Novo Testamento (1976)

– Incorporação do Uruguai ao Brasil, sob o nome de Província Cisplatina (1821)

– Libertação dos indígenas do Brasil (1609)

– Posse de D. Frei Gregório dos Anjos, primeiro bispo do Maranhão (1680)

 

31/07

– Morre Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro “Pequeno Príncipe” e aviador. Desapareceu durante a II Guerra uma missão aérea sem deixar vestígios (1944)

 

Em 28 de julho de 1919 tomava posse o Presidente Epitácio Pessoa, que governou o Brasil até o ano de 1922 / Arquivo GB Imagem

 

O governo de Epitácio Pessoa

No dia 28 de julho de 1919 tomava posse o Presidente Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa. Nascido em Umbuzeiro, na Paraiba, em 23 de maio de 1865, governou o Brasil até o ano de 1922.  Seu governo foi marcado por revoltas militares que acabariam na Revolução de 30, a qual levou Getulio Vargas ao poder. Epitácio Pessoa foi ainda deputado federal em duas oportunidades, Ministro da Justiça do Supremo Tribunal Federal, procurador-geral da República, senador três vezes, chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versalhes e juiz da então Corte Internacional de Haia.

No governo de Epitácio Pessoa os países industrializados foram forçados a concentrar esforços na indústria de armamentos. O Brasil exportou matérias-primas a preços compensadores e ampliou seu parque industrial, fabricando aqui produtos antes importados. Com o fim da guerra, a Europa reabilitou suas indústrias. Sucederam-se greves operárias;  empresariado e cafeicultores tentavam impôr suas reivindicações. Epitácio Pessoa tentou implantar uma política de poucos gastos. Contudo, vieram as pressões dos Estados. Em seu governo foi eletrificado a Estrada de Ferro Central do Brasil, com verbas vindas de um empréstimo conseguido com os Estados Unidos.

Epitácio não escapou da política dos governadores, pela qual o governo federal deveria intervir a favor dos grupos aliados em troca de apoio no Congresso. Enfrentou um dos períodos políticos mais conturbados da Primeira República, com a “Revolta do Forte de Copacabana”, a “Crise das Cartas Falsas” e a “Revolta do Clube Militar”. Seu processo sucessório transcorreu dentro de um clima altamente agitado nas Forças Armadas. Entre os tenentes e subalternos havia um clima de oposição por reformas políticas profundas. Epitácio Pessoa foi sucedido por Artur Bernardes.

 

 

 

 

 

 

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