22 de setembro | 2013

Nepal um país místico e surpreendente

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A bela natureza do Nepal, destacando-se a Cordilheira do Himalaia, a mais alta cadeia montanhosa do mundo / GB Imagem

 

 

 

Monges budistas observam a movimentação da população nepalesa. O Nepal é considerado um país pobre, mas de muita magia e mistério / GB Imagem

 

 

 

Cenário dos primeiros capítulos de “Joia Rara”, novela que estreou na tela da Globo na última segunda, o Nepal é um lugar de magia e mistério, tendo como cenário as montanhas mais altas do mundo. A população do Nepal não teme a pobreza e ensina como encontrar a paz interior.

País asiático dos Himalaias, a mais alta cadeia montanhosa do mundo, o Nepal ao norte faz divisa com o Tibete, província controlada pela China e ao sul e oeste com a Índia. A sua capital é Katmandu e é no Nepal que está o Monte Everest, o pico mais alto da Terra, com 8.848 metros de altura, localizado na fronteira com a China.

Cidades de destaques do Nepal são, além da capital, a cidade-lago de Pakhara e Lumbini, onde nasceu Sidarta Guatama, o Buda. Por isso o local tem grande importância para o turismo, sendo reconhecido pela UNESCO devido ao seu grande valor histórico.

Considerado um país pobre, o Nepal tem uma das maiores densidades demográficas do Continente, com 184 habitantes por quilometro quadrado. A população nepalesa é composta de 12 etnias que convivem harmoniosamente. A agricultura emprega 90% da mão de obra, tornando o país grande fornecedor de arroz para a região. Em vez de construção de estradas, conter a erosão do solo há séculos tem sido a principal ocupação dos governantes, sendo que o sistema de terraços usados na irrigação do arroz é um desafio aos meios usados no ocidente para conter o mesmo tipo de erosão.

Antes uma monarquia, na maior parte de sua história, o Nepal tornou-se uma república parlamentarista em 2008, após um acordo entre os partidos políticos e as facções guerrilheiras rebeldes, tendo como pano de fundo a crescente insatisfação popular com o autoritarismo do último rei, Gyanendra.

A cultura nepalesa é muito variada, refletindo as diferentes origens étnicas de seu povo. Como cerca de 80% da população é hinduísta, a cultura tem muitos costumes, crenças e tradições hindus. Entretanto a influência do budismo, que abrange cerca de 10% da população, é grande. As duas religiões coexistem e ritos hinduístas e budistas que acompanham o nascimento, o casamento e a morte são praticados conjuntamente.

O folclore é uma parte integrante da sociedade nepalesa. Contos folclóricos estão enraizados na realidade do dia a dia. Contos de amor e de batalhas, bem como demônios e fantasmas, refletem o estilo de vida local, como suas culturas e crenças. Muitos contos folclóricos nepaleses são contados mediante a integração de dança e música.

Como os hinduístas são em grande maioria vegetarianos, à semelhança do que se passa na vizinha Índia, a culinária nepalesa reflete uma dieta natural. Um prato tipicamente nepalês é o dal bhat, cuja base é uma porção de arroz branco cozido e uma sopa ou molho muito pouco espesso de lentilhas. Usualmente pode incluir outros molhos e outros ingredientes.

A maior parte das casas na área rural do Nepal é constituída com uma estrutura de bambu muito resistente e paredes recobertas de barro misturado com  esterco de vaca. Este tipo de habitação permanece fresca no verão e mantém o calor no inverno. As casas nas colinas são normalmente feitas de tijolo cru e cobertas com telhas.  

O Nepal é um país que tem um turismo exótico. Bom para aventureiros que querem viver novas emoções. A chegada ao Nepal é única. A visão da imponente cordilheira do Himalaia com o Everest, e outras montanhas, é estarrecedor.   

Na chegada em Katmandu o visitante tem uma profusão de cores fortes e odores inebriantes que revelam uma atmosfera mística, mágica e poderosa. Impossível não se deixar impressionar pela extrema espiritualidade que está no ar, em todos os lugares, nos belíssimos templos hindus e budistas espalhados pela cidade, ou ainda nos mitos e lendas que compõem a cultura local.

Muitos turistas vão ao Nepal só para conhecer Lumbini, cidade onde Buda nasceu em 563 A.C.  Buda nasceu em Lumbini como Príncipe Sidarta e seus seguidores acreditam que ele deixou sua família e seu reino para meditar nas selvas do Nepal e da Índia, antes de alcançar a iluminação.

O Nepal também oferece opções para esportistas e aventureiros. É a meca dos alpinistas que sonham com a conquista do Everest, o pico mais alto do planeta.

A melhor época para ir ao Nepal é entre os meses de outubro e abril. É que de maio a setembro ocorrem às monções, que são ventos carregados de umidade que invadem o Vale Katmandu. Ou seja, chove o tempo todo. 

Com certeza o Nepal é um destino turístico bem diferente e se você gosta de conhecer novos lugares e se aventurar pelo mundo o Nepal será uma boa opção. Consulte seu agente de viagens, faça as suas malas e tenha uma boa viagem!

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