01 de outubro | 2024

“Não Deixe a Vida Te Maltratar” – é preciso semear o autoconhecimento

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Não Deixe a Vida Te Maltratar

Os mais de 30 anos de experiência de Nelio Tombini na área psiquiátrica o permitiram conviver com os principais tipos de transtornos psicológicos e emocionais, mas não só isso. Durante esse período, ele pôde perceber a capacidade que a mente humana tem de piorar toda e qualquer situação vivenciada. Publicado pela Citadel Grupo Editorial, o novo título do médico e escritor é um trocadilho com esta mentalidade: “Não Deixe a Vida Te Maltratar”. Segundo Tombini, não é a vida que aflige a pessoa e sim ela que desdenha da própria existência. “A vida só dá o troco”, afirma e completa: “se você não cuidar da sua vida, tudo vai ficar mais difícil”. Mais que falar sobre a autossabotagem, o objetivo da obra é mostrar ao leitor o caminho para alcançar a plenitude e estabilidade psicológica. Se a mente tem a capacidade para maltratar o ser, por que não teria também o poder de alcançar um estado de felicidade? Nas páginas deste lançamento, o psiquiatra também aborda assuntos como os “viciados em trabalho”, ou workaholics, síndrome de Burnout, bipolaridade, escravidão psicológica e a toxidade do pensamento positivo. Todos os temas que se conectam no mesmo ponto: fazem com que momentos ruins se sobressaiam aos bons e tornem qualquer adversidade em um monstro de sete cabeças. Como uma sessão de terapia, Tombini oferece no livro reflexões e percepções para que o leitor compreenda com mais intimidade os próprios sentimentos, saiba lidar com eles e aprenda a ter controle para tomar decisões. Para Dr. Nelio, é preciso semear o autoconhecimento emocional para colher os frutos da felicidade sem passar por uma enxurrada de infelicidade. O livro tem 192 páginas.

 

Confie no Seu Hálito

Medo de conversar de perto, falar em espaços fechados e beijar… Essas são apenas algumas das fobias sociais desencadeadas pela falta de segurança com o cheiro da própria boca. No livro “Confie no Seu Hálito”, o dentista e pesquisador, especialista em Halitose, Dr. Maurício Conceição, apresenta o caminho para recuperar a autoestima ao mostrar como identificar e solucionar esse problema. Segundo a Associação Brasileira de Halitose, órgão que Conceição ajudou a fundar, o mau hálito afeta cerca de 30% da população no país. Ele estima, no entanto, que esse número pode chegar a 45%, se forem consideradas também as pessoas que sofrem com ansiedade apenas por acharem que têm halitose, sem realmente tê-la. Amparado por pesquisas acadêmicas e 30 anos de experiência clínica, o autor, também mestre em Psicologia, oferece um guia completo e acessível para compreender, prevenir e tratar a condição. O livro aborda desde quadros leves que podem ser solucionados em casa, até situações que requerem atenção profissional especializada, fornecendo orientações práticas e eficientes. Além de desmistificar crenças sobre o assunto, o livro conta com uma ficha de monitoramento que permite ao leitor acompanhar seu progresso em relação ao seu hálito, para que a cada semana se sinta mais confiante. O material possibilita ainda identificar qual a origem do mau cheiro: a boca ou alterações de dentro do organismo, por exemplo, nos casos de ingestão de alimentos que alteram o hálito ou da hipoglicemia. Disponibilizando acesso a artigos científicos, produtos exclusivos e profissionais qualificados, a obra é acompanhada de e-books de apoio e vídeos explicativos. Esse material extra amplia as possibilidades para lidar com outros males relacionados à saúde bucal e que são comuns em quem se queixa em ter mau hálito, como a boca seca, boca amarga e cáseos amigdalianos. Com 434 páginas, o livro é da Editora

 

O Ateneu

O Século XIX foi marcado pela falsa estruturação do sistema educacional brasileiro, principalmente dos colégios internos frequentados pelos filhos da elite. Os internatos, onde a educação era impregnada de modelos severos e regimes autoritários, eram vistos como objetivo final da escola. E é neste contexto que se passa o enredo de “O Ateneu”, obra-prima de Raul Pompeia. Publicado inicialmente em folhetins, no ano de 1888, esse clássico da literatura brasileira ganha uma edição moderna pelo selo Via Leitura da Editora Edipro. O romance remonta à trajetória de Sérgio, então com 11 anos, por um importante internato no Rio de Janeiro, o Ateneu. Uma experiência de dois anos frente a uma rígida disciplina, que marca o fim da infância e o início da maturidade. A história é contada pelo próprio protagonista, já adulto, portanto, escrita em primeira pessoa. Por meio da narrativa, Raul Pompeia critica diversos aspectos da sociedade, o moralismo e a perversão das instituições de ensino da época. Assim, dá vazão ao que ele próprio viveu, pois também foi interno em um colégio no Rio de Janeiro. Alimentado pelo caráter autobiográfico e de crítica social, “O Ateneu” marca o início da literatura moderna brasileira. É considerada uma das obras mais importantes do movimento realista, principalmente pela presença de um narrador que expressa suas emoções, até então guardadas, por meio de uma descrição memorialista. A linguagem densa e rebuscada é repleta de figuras de linguagem, que ganham notas explicativas para melhor compreensão. Esta edição foi produzida com base na segunda publicação, de 1905, considerada a versão definitiva da principal obra de Raul Pompeia, que publicou seu primeiro livro aos 17 anos e faleceu aos 32. O livro tem 176 páginas.

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