02 de dezembro | 2024

Mulheres de fibra dominam a nova temporada de “Arcanjo Renegado”

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Nesta temporada a série do Globoplay destaca personagens femininas fortes e aborda temas sociais como violência de gênero e justiça, enquanto apresenta novos desafios e conexões

 

Zezé Motta e Cris Vianna, mãe e filha na ficção, também estão de volta na terceira temporada da produção. Em cena, Zezé interpreta Leda, uma reitora de universidade ligada a causas da educação e justiça social. A personagem é mãe de Maíra (Cris Vianna), presidente da Assembleia Legislativa / GB Imagem

Manuela, a governadora vivida por Rita Guedes, personagem presente na trama desde a temporada um de “Arcanjo Renegado”, também é sinônimo de resiliência e persistência / César Diógenes

Veronika, a advogada homônima da nova série do Globoplay interpretada por Roberta Rodrigues, também está no elenco da terceira temporada de “Arcanjo Renegado” / César Diógenes

As mulheres de “Arcanjo Renegado” brilham na terceira temporada com personagens marcantes, força e histórias que inspiram e emocionam / César Diógenes

Desde a primeira temporada de “Arcanjo Renegado”, mulheres potentes fazem parte da trama de sucesso. E quem começou a maratona da nova leva de episódios inéditos no Globoplay, já percebeu que a força e a resiliência feminina dominam com tudo a tela nessa continuação da série, Original da plataforma, em parceria com a AfroReggae Audiovisual.

É o caso de Sarah, personagem de Erika Januza, que aparece ainda mais combatente na sequência da franquia, como descreve a atriz. “Sinto ela mais corajosa. Na segunda temporada, ela estava entrando na polícia, entendendo esse universo. A Sarah está combatendo o crime, mas está também criando o filho, tem as preocupações com o irmão, Mikhael (Marcello Melo Jr). Acho que, nessa temporada, ela entende que precisa cuidar mais da própria vida”, analisa. Outro grande destaque no enredo de Sarah é o debate de um assunto tão necessário, a violência de gênero, quando a personagem ampara uma jovem ameaçada e violentada por seu parceiro. “A agressão não é algo aceitável e precisamos denunciar. Acredito que, quando abordamos um tema como esse, estamos alertando sobre essa realidade e, de certa forma, mostrando para essas mulheres que sofrem violência que elas não estão sozinhas, que elas não têm motivo para se envergonhar. Muitas vezes, o agressor faz a vítima se sentir culpada. A violência tem muitas camadas. Eu fico emocionada, fiquei muito mexida com as cenas e torço para que se uma mulher estiver sendo vítima de qualquer violência, que consiga buscar ajuda e se proteger”, reforça Erika Januza.

Grande amiga de Sarah, Paloma, interpretada por Karen Júlia, também ganhou maior espaço na história, automaticamente revelando novas nuances da personagem para o público. “Ela sempre esteve conectada à trama familiar de Sarah e Mikhael, mas, agora, toma um papel mais central e poderoso. Assim como eu, Paloma está realizando um sonho: ela se transforma em uma figura de destaque, ocupando um cargo de liderança e responsabilidade. Ver Paloma alcançar esse lugar de influência é emocionante, e espero que inspire muitas mulheres negras a seguirem seus sonhos em áreas de poder e justiça”, celebra a artista.

Zezé Motta e Cris Vianna, mãe e filha na ficção, também estão de volta na terceira temporada da produção. Em cena, Zezé interpreta Leda, uma reitora de universidade ligada a causas da educação e justiça social. A personagem é mãe de Maíra (Cris Vianna), presidente da Assembleia Legislativa. “Eu tenho um carinho bastante especial pela Leda, principalmente pela trajetória dela, uma mulher de fibra, que resiste. Acho que temos isso em comum”, revela a veterana. Cris também descreve a conexão com sua personagem. “Viver a Maíra ao longo dessas temporadas me ajuda ainda mais a refletir sobre coragem, determinação e a importância de lutar pelos nossos direitos. Cada desafio e escolha que ela enfrentou me inspiraram. Essa conexão é uma das coisas mais gratificantes de ser atriz: poder aprender e crescer através dos papéis que interpretamos. Sinto que a Maíra está cada vez mais profunda e mostrando mais de sua personalidade”.

Manuela, a governadora vivida por Rita Guedes, personagem presente na trama desde a temporada um de “Arcanjo Renegado”, também é sinônimo de resiliência e persistência. “Nós sempre aprendemos, não só com os personagens, mas com a história em si. E eu aprendi muito com a Manuela, como com todas as minhas personagens, mas acredito que, com algumas, você aprende um pouco mais. A Manuela me fez gostar de política, e com um outro olhar, ela me trouxe isso”, destaca Rita, que ainda enaltece as semelhanças entre ela e a personagem. “A força, a resiliência, a coragem, nos parecemos nesses aspectos. Passei por momentos difíceis na vida, mas segui em frente. A Manuela também tem isso”.

Ao longo dos 10 episódios, outros personagens já conhecidos voltam em cena: Ronaldo (Álamo Facó), Bispo Cristóvão (Thelmo Fernandes), Barata (Flavio Bauraqui), Gabriel (Leonardo Bricio), Dona Laura (a saudosa Léa Garcia), Galvão (Dilsinho Oliveira), Rodolfo (Otto Jr), Giovanna (Gabriela Loran), Joana (Aline Borges), Waleska (Daniela Galli), Antônio (Tatsu Carvalho), Camilo (Wilson Rabelo), Ivanir (Rodrigo França) e Simone (Gabriela Geyerhahn). A sequência da franquia também conta com a entrada de Emilio Orciollo Netto (Anderson) e Raymundo de Souza (Euller) na trama, além de crossover com histórias e personagens de séries Globoplay e AfroReggae Audiovisual: a dupla Mendonça (Silvio Guindane) e Santiago (Erom Cordeiro), de “A Divisão”; Jesus Pedra (Raphael Logam), de “O Jogo que Mudou a História”, série de origem também de Emily (Chris Couto); e um trio da inédita produção “Veronika’” a advogada homônima interpretada por Roberta Rodrigues, Silvio (Marcelo Pires Belo) e Cristiano (André Luiz Miranda).

A terceira temporada de “Arcanjo Renegado” consolida o protagonismo feminino em uma narrativa poderosa, na qual força, resiliência e luta por justiça se entrelaçam com temas sociais urgentes. Com personagens complexas e interpretações marcantes, a série reafirma seu compromisso em inspirar e refletir a diversidade e a força das mulheres brasileiras. Além disso, com reviravoltas emocionantes e a presença de novos e antigos personagens, a produção promete surpreender os fãs enquanto explora com profundidade questões que vão muito além da tela.

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