17 de maio | 2023

Muito cuidado com a mortal Doença do Carrapato

Compartilhe:

A doença do carrapato, ou seja, a febre maculosa é causada por uma bactéria chamada Rickettsia rickettisiic transmitida ao homem pelo Carrapato Estrela (Ambyomma cajennense).

A bactéria pode ser encontrada ainda no sangue de alguns animais silvestres e também podem contaminar cães, cavalos e bois sem causar doenças aos mesmos. A capivara é um dos animais preferidos para “hospedar” a bactéria.

A contaminação funciona da seguinte maneira: o carrapato suga o sangue de um animal infectado e depois, ao picar o homem, passa a bactéria para o ser humano, que poderá desenvolver a febre maculosa.

Agora, nem sempre o carrapato está infectado pela bactéria da febre maculosa, mas é bom não arriscar. É muito comum dizer que o Carrapato Estrela é o transmissor, mas a identificação do carrapato não pode ser feita à olho nu, ela só é possível em laboratório e por pessoas especializadas. O micuim também pode transmitir a doença, por isso todo cuidado é pouco, não se pode facilitar quando se trata de picada deste tipo de “bicho”.

Os principais sintomas da febre maculosa são febre, cefaleia, dores no corpo e manchas avermelhadas, chamadas petéquias. No início, os sintomas podem parecer um estado gripal ou outra doença febril. E, nesse caso, é muito comum a pessoa tratar-se em casa tomando um antitérmico comum. Acontece que sem o tratamento conveniente, a doença evolui para complicações pulmonares, renais, neurológicas, vasculares, desidratação, choque, coma e finalmente a morte.

Geralmente os sintomas aparecem entre dois e vinte dias após a picada do carrapato. Se o paciente aparentar uma gripe e tiver sido picado deve procurar o Serviço de Saúde imediatamente e relatar ao médico o ocorrido.

Se tiver sido picado por carrapato, deve ficar em observação e atento à reação do organismo. Não se trata de criar uma histeria coletiva, mas existe o risco de contrair a doença daí a necessidade de se ficar atento.

Como se prevenir da doença? É simples, evite frequentar locais de risco, como beira de rios, principalmente na época da seca quando aumenta muito o número de carrapatos no meio ambiente. Na impossibilidade, proteger o corpo da melhor maneira possível e se examinar nos intervalos de uma em uma hora à procura de carrapatos. Outra medida é evitar contato com cavalos ou cães que tenham estado nas áreas de risco.

Os cães e gatos domésticos também são hospedeiros do carrapato. Por isso, é bom sempre caprichar na higiene do animal, principalmente no verão. Dê banhos regulares, pelo menos a cada quinze dias, use sabonetes e xampus específicos para eles. Se tiver dúvida, consulte um veterinário.

Lembre-se de que a prevenção é sempre o melhor remédio para todas as doenças.

 

 

 

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas