Joaquim Nabuco entrou para a História do Brasil por causa de sua luta pela abolição da escravatura. Seu legado chegou ao fim com sua morte, no dia 17 de janeiro de 1910 / Arquivo GB Imagem

Nascido Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, Joaquim Nabuco foi político, jornalista e escritor. Depois de atuar inclusive como diplomata em Washington e Londres, elegeu-se deputado em 1878. Iniciou, então, a grande luta de sua vida: a abolição da escravatura no Brasil. Levou a campanha às ruas, à imprensa e até ao Vaticano. No início de 1888, em célebre audiência, conseguiu o apoio do papa Leão XIII à causa antiescravagista. Pouco depois, veio a abolição.

Nessa época divergiu de seus amigos liberais, que passaram à campanha republicana, por ser monarquista. Com a proclamação da República, em 1889, afastou-se da vida parlamentar. Convidado por Rodolfo de Souza Dantas foi sócio na fundação do Jornal do Brasil, em abril de 1891, que nasceu com o propósito de combater a liberdade rarefeita do governo republicano e mudar a política econômica.

O jornal chegou a ser "empastelado" várias vezes, quando republicanos fanáticos invadiam a redação aos gritos de "Mata Nabuco!". A situação abrandou-se quando o jornal foi transformado em sociedade anônima. Nabuco passou a dedicar-se mais à literatura e fundou, juntamente com Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras em 1897. Nesse período escreveu dois livros: "Um Estadista do Império” (1899-1900) e "Minha Formação" (1900).

No início do Século XX fez as pazes com a República e foi embaixador nos Estados Unidos e Inglaterra. Joaquim Nabuco morreu no dia 17 de janeiro de 1910, nos Estados Unidos.

DATAS

13/01

– Assinatura do Tratado de Madri (1750)

– Criação do Museu Nacional de Belas Artes

– Dia do Internacional Leonismo

– Morte de Frei Caneca, herói da Confederação do Equador (1825)

– Nascimento do escritor Franklin Távora (1842)