31 de março | 2023

Inclusão social: uma política necessária e importante

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Apesar de campanhas de conscientização e de melhorias conseguidas, as pessoas com deficiência ainda são discriminadas e excluídas socialmente. Mesmo existindo legislações que intimam a adequação dos acessos, tanto públicos como em ambientes privados, ainda existem construções que não atentam para a inclusão social de pessoas com alguma deficiência. Parece mentira, mas muitos mitos e preconceitos ainda existem, dificultando o relacionamento e a inclusão social.

A construção de uma sociedade mais igualitária requer a definição de políticas, planos e ações governamentais e civis de valorização do próximo, assim como atitudes de respeito ao próximo.

Como interagir com pessoas com deficiência?

Pergunte a essa pessoa se ela necessita de ajuda e de que forma você poderá ajuda-la. Ao caminhar com uma pessoa que usa muletas, respeite o ritmo do seu andar e mantenha-se próximo, porém fora do caminho. No ônibus, posicione-se atrás da pessoa para subir e na sua frente para descer as escadas. Ao guardar as muletas, procure deixa-las ao alcance do usuário.
A cadeira de rodas é percebida pelo usuário como extensão de seu corpo. Evite apoiar-se na cadeira para não dificultar os movimentos. Ao conversar com uma pessoa na cadeira de rodas, sente-se de modo a ficar na mesma altura do seu olhar.

NÃO USE AS VAGAS DE AUTOMÓVEIS DESTINADAS ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA.
Ao estacionar ao lado de uma vaga reservada, deixe espaço suficiente para que a porta do outro automóvel possa ser aberta. NÃO ESTACIONE EM FRENTE ÀS RAMPAS ou em locais reservados para portadores de deficiência.

Informação é importante, assim bom senso e colocar-se no lugar do outro é fundamental. A pessoa com paralisia cerebral apresenta movimentos desordenados e involuntários do corpo, membros e face, tem dificuldade de articulação da fala. A paralisia não compromete as funções cognitivas. Por isso, não confunda com deficiência mental. Caso não compreenda a mensagem, tenha paciência e peça para que ela seja repetida.

Ao falar com uma pessoa surda, busque o contato visual, fazendo com que ela olhe para você. Fale em velocidade normal, para facilitar a leitura labial. Não grite, a não ser que lhe peçam para levantar a voz. Dirija-se sempre à pessoa surda, mesmo que ela esteja com um intérprete. Isso é valorização da pessoa humana, isso é inclusão. Use expressão facial para demonstrar sentimentos (sem exageros) porque a pessoa surda não percebe mudanças de tom ou de emoção na voz.

Ao guiar uma pessoa cega, nunca a puxe pelo braço e muito menos a puxe pela bengala. Se estiver conversando com ela, avise caso precise se afastar para que ela não continue falando sozinha.

Trate as pessoas com deficiência mental como trata as demais. Nunca as subestime. Sempre enalteça suas capacidades e possibilidades. Facilite a cooperação e a participação de pessoas com deficiência em diferentes situações. Evite comparações. Favoreça seu desenvolvimento físico, social e mental, aceitando-a no meio.

Ajude a família que tenha um membro com deficiência a encontrar programas de saúde e reabilitação.

Enfim, faça sempre o exercício de se colocar no lugar do outro. Haja sempre com amor e respeito às pessoas com qualquer tipo de deficiência. Haja sempre com amor e respeito à diversidade.

 

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