22 de junho | 2014

Grande sucesso da Globo volta ao ar depois da Copa

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Tony Ramos e Bel Kowarick, durante gravação da novela “O Rebu”. Os atores viverão o casal Carlos e Lídia Braga / Estevam Avellar-RG

 


É na mansão de Angela Mahler, personagem da atriz Patricia Pillar, que toda a trama de “O Rebu” acontece / Estevam Avellar-RG

 


 

A Globo acertou em cheio com a iniciativa de exibir famosos remakes no final de noite. Até agora já foram ao ar “O Astro”, “Gabriela” e “Saramandaia”, tramas que ao longo das décadas foram muito comentadas e agora, chegou a vez de “O Rebu”, a inusitada novela que se passa em apenas 24 horas e que foi ao ar originalmente de 04 de novembro de 1974 a 11 de abril de 1975, totalizando 112 capítulos que marcaram a história da teledramaturgia brasileira.

O mote da história é um corpo que é encontrado na piscina da mansão de uma das empresárias mais ricas do país, durante uma festa. Imediatamente, perguntas ficam no ar: quem morreu? Foi acidente? Suicídio? Ou assassinato? Algum convidado ou funcionário da casa está ligado à morte? A trama de “O Rebu”, próxima novela das onze, da Rede Globo, que estreia depois da Copa, se desenrola num clima de mistério, luxo e poder. Inspirada na novela original homônima de Bráulio Pedroso, exibida em 1974, a história se passa em apenas um dia e é narrada, simultaneamente, em três diferentes tempos: festa, onde se dão encontros e desencontros amorosos e jogos de interesses em torno de um grande negócio; o dia seguinte, quando acontece a investigação policial em torno da morte; e flashbacks com os principais personagens que poderiam ter motivações para estar envolvidos na morte da vítima. A versão atual de “O Rebu” está sendo escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com colaboração de Charles Peixoto, Flávio Araújo, Lucas Paraízo e Mariana Mesquita, com direção de fotografia de Walter Carvalho e direção geral e núcleo de José Luiz Villamarim.

O remake de “O Rebu” se passa nos dias de hoje, no Rio de Janeiro. A história começa quando a empreiteira Angela Mahler (Patricia Pillar) abre as portas da sua mansão, localizada na Serra do Sossego, para uma festa que reúne negócios e interesses familiares. O PIB brasileiro e a alta sociedade estão presentes. No centro das atenções, além da anfitriã Angela e do seu parceiro de negócios, o também empreiteiro Carlos Braga (Tony Ramos), está a jovem Duda (Sophie Charlotte), a “filha de coração” de Angela. O evento é para celebrar o lançamento de um grande projeto de exploração de petróleo, numa nova parceria das empresas de Angela Mahler e Carlos Braga. Apesar de sócios nos negócios, os dois escondem, com falsa cordialidade, graves divergências pessoais e profissionais.

Na festa, iguarias preparadas por um renomado chef de cozinha e servidas em louças exclusivas ajudam a compor o refinado ambiente. Na pista de dança, um famoso DJ não deixa ninguém ficar parado. Tudo parece perfeito e a festa promete até a chegada de Bruno Ferraz (Daniel de Oliveira), um ambicioso profissional de TI (Tecnologia da Informação). Bruno, que já havia trabalhado para a empresa de Braga, pediu demissão por causa de uma ótima proposta financeira feita por Angela. Na nova empreitada, na Mahler Engenharia, Bruno se envolve com a protegida da empresária, Duda, que se apaixona perdidamente pelo rapaz. Angela logo desaprova o namoro.

Bruno acumula outras conquistas na empresa ao ter um affair clandestino com a advogada Gilda (Cassia Kis Magro), casada com o também advogado Bernardo Rezende (José de Abreu), que trabalha para Braga. Ao trafegar pelas informações das empresas dos empreiteiros, Bruno influencia muito a vida de ambos. Cada um, à sua maneira e intensidade, se envolve com o rapaz de forma definitiva.

Com a descoberta do corpo durante a festa, todos passam a ser suspeitos da morte. Desde Oswaldo (Julio Andrade), um jornalista bipolar que tem uma crise durante o evento, a Kiko (Pablo Sanábio), o esperto namorado da rica viúva Vic Garcez (Vera Holtz), passando pelo “penetra” Alain (Jesuíta Barbosa) e seu affair na festa, a fogosa Maria Angélica (Camila Morgado). Sem deixar de lado, claro, a promoter Roberta Camargo (Mariana Lima), responsável pela disputada lista de convidados, com quem Bruno teve um turbulento conflito no passado. E ainda muitos outros suspeitos, entre eles Braga e Bernardo, que têm seus interesses contrariados pelo morto, e os funcionários que fazem parte do staff do evento, sobretudo no buffet contratado para a festa, formado por um grupo de ex-presos, comandados pelo chef Pierre (Jean Pierre Noher). Todos são interrogados na investigação policial comandada pelo delegado Nuno Pedroso (Marcos Palmeira), sempre acompanhado da sua fiel assistente Rosa (Dira Paes), com quem já teve um envolvimento pessoal. Atrás de pistas para desvendar a morte misteriosa, Rosa está atenta ao comportamento de vários convidados, que desfilam explicitamente nas redes sociais, com posts e comentários reveladores de uma noitada regada a muita bebida, desejo e conspirações.

“O Rebu” tem tudo para ser sucesso absoluto para quem gosta de tramas com mistérios. Agora é esperar para ver se o remake vai repetir a audiência que alcançou na década de 70.

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