27 de junho | 2018

Fique de olho no contágio de conjuntivite

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Junto com as temperaturas mais baixas geralmente vêm as doenças respiratórias e a conjuntivite. E o contágio de ambas é facilitado pela aglomeração de pessoas em ambientes fechados.

Falando da conjuntivite, os médicos especialistas em Oftalmologia explicam que isso acontece porque, nos períodos mais frios do ano, as janelas tendem a permanecer fechadas e o número de pessoas dentro de locais confinados também aumenta consideravelmente. Isso facilita, por exemplo, a contaminação do ambiente pelo  adenovírus, principal causador da conjuntivite viral, o que é determinante para que a doença se propague. A conjuntivite viral é a que mais afeta a população. Mas a bacteriana também é altamente contagiosa. Há também a conjuntivite alérgica e a que pode ser provocada por hipersensibilidade a substâncias como agentes tóxicos, por exemplo. Porém, esses dois últimos tipos não são transmissíveis.

Os micro-organismos responsáveis tanto pela conjuntivite viral, quanto pela bacteriana, são, geralmente, transmitidos pelo contato de quem está sã com os olhos de quem está doente ou quando um portador da doença contamina uma determinada superfície ou objeto que, mais tarde, é tocado ou utilizado por uma pessoa sã. Por isso, é importante evitar aglomerações e redobrar a atenção com a higiene das mãos e com o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas de rosto e maquiagem para os olhos, por exemplo.

Além desses cuidados os especialistas sugerem algumas outras precauções para evitar o contágio de conjuntivite nessa época do ano, como por exemplo lavar as mãos com frequência e evitar tocar os olhos; nadar com óculos de mergulho; não utilizar pomadas e colírios sem prescrição médica e evitar nadar em piscinas sem cloro.

E falando nos sintomas, os mais comuns são: olho vermelho e lacrimejamento; inchaço nas pálpebras; e intolerância à luz. Quem está com conjuntivite viral apresenta um tipo transparente ou aquoso de secreção. Já no caso da conjuntivite bacteriana, o tipo de secreção apresentado pelos pacientes possui um tom amarelado, mais espeço e também muito abundante.

O tratamento deve ser feito sob orientação médica acrescido de algumas recomendações, tais como lavar as mãos frequentemente; evitar piscinas; não coçar as pálpebras com as mãos nuas, caso sinta alguma irritação ou coceira; sempre lembrar de lavar as mãos antes e depois do uso de colírios e pomadas; não encostar o frasco de colírio ou de pomada nos olhos, durante o uso; evitar contato com fumaça ou substâncias como pólen, já que podem agravar o problema e até provocar conjuntivite alérgica; não usar lentes de contato, caso esteja usando colírios ou pomadas para se tratar; e, principalmente, não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros, entre outros objetos de uso pessoal, com pessoas sãs.

E repetindo, a orientação do oftalmologista é fundamental. Caso seja conjuntivite bacteriana, além de tomar as precauções, será necessário prescrever colírios e antibióticos específicos.

Lembrando que é preciso tratar o paciente e também impedir que a doença se alastre.

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