09 de março | 2014

As maravilhas de um paraíso chamado Cancun

Compartilhe:

Cancun tem vinte e três quilômetros de uma estreita faixa de terra e uma única avenida. De um lado, a vastíssima Lagoa de Nichupté; e do outro, o Mar do Caribe, seus recifes e suas águas azul-turquesa / GB Imagem

 


Que tal descansar em uma rede, com a brisa do oceano batendo no rosto e admirando as lindas águas azul-turquesa do mar caribenho? É só ir para Cancun / GB Imagem

 


Este paraíso nasceu há mais ou menos trinta anos, quando alguém resolveu construir uma pousada numa colônia de pescadores. O caso é que a pousada foi ficando famosa e atraiu a atenção de turistas e investidores.

Hoje, dos pescadores nem o rastro; em compensação no lugar foi construída uma cidade com muito conforto tendo como pano de fundo a natureza mais que abençoada da Península de Yucatán, no México.

São vinte e três quilômetros de uma estreita faixa de terra e uma única avenida. De um lado, a vastíssima Lagoa de Nichupté; e do outro, o Mar do Caribe, seus recifes e suas águas azul-turquesa.

A única avenida, Kukulcán Boulevard, tem quatro pistas e abriga quase cem hotéis de primeira categoria, entre condomínios elegantes, shoppings, restaurantes, clubes de golfe, marinas e centros de lazer. Os jardins são belíssimos, as calçadas muito limpas, não existem buracos no asfalto e o transito jamais "engarrafa". A cidade foi cuidadosamente planejada. Poderia até se dizer que é uma "cidade de proveta" feita com a única intenção de agradar aos visitantes. E conseguiu.

As praias também são limpíssimas. Todas as noites um exército invisível varre a areia e um motor de sucção limpa a água dos excessos de algas e outros dejetos.

O resultado é que ninguém fica fechado no hotel. Andar na rua é seguro, mesmo à noite quando as casas noturnas emprestam um colorido especial à paisagem. Os restaurantes costumam funcionar até às 23 horas e discotecas e nightclubs amanhecem abertos. Os ônibus circulam à noite toda e não tem como ninguém perder o caminho de volta porque a cidade tem apenas uma avenida e tudo está nela.

Além da zona hoteleira, existe também a Velha Cancun (velha só no nome), ligada à ilha por pequenas pontes. Nesta área residem cerca de 300 mil mexicanos e estrangeiros de todo mundo que fazem as coisas funcionarem para os visitantes.

Cancun ficou conhecida por suas praias: Las Perlas, Langosta, Tortugas, Gaiovota Azul, Chac Mool, Marlín, Ballenas e Delfines. Mas a cidade esconde tesouros históricos e guarda as marcas da civilização Maia que atingiu seu apogeu por volta de 625 a 800 d.C. No quilômetro 18 da Kukulcán Boulevard estão as ruínas de El Rey. Mas é em Chichen Itzá, antiga capital de Yucatán, é que aprende sobre os maias. Esta civilização já dominavam conhecimentos sofisticados de matemática, astronomia e arquitetura. Tinham também um calendário perfeito e um sistema de escrita que lhes permitirem a narração e datação dos acontecimentos mais importantes de sua História, inclusive a sua inexplicável decadência social e cultural.

Ainda existem cerca de dois milhões de maias morando em aldeias próximas à Cancun. Para visitá-los é preciso circular por estradas secundárias. O seu artesanato pode ser encontrado em todos os centros comerciais da ilha.

Agora, os menos avisados precisam tomar cuidado com a culinária local onde o chile, espécie de pimenta mexicana, é o prato principal. No entanto, a culinária é substanciosa, variada e dá água na boca de qualquer um. Veja só: Quesadilla: tortilla de farinha de trigo com recheio de queijo; Tostada de Frango: tortilla de milho frita com feijão, alface, frango desfiado, cebola e tomate; Enchilada: frango desfiado com queijo; Chile Poblano: espécie de pimentão passado no ovo e na farinha e frito, recheado com queijo, molho de tomate e creme de leite; Taco de Carne: pura tortilla de milho com recheio de filé mignon picado; Feijão Charro: feijão marrom com carne de porco e pimentão picado.

Imperdível são as compras e tem milhares de opções. O grande negócio são as joias, principalmente as de prata, e artesanato inclusive de coral negro e esculturas em madeira, apesar de que a confecção destas peças tem contribuído para a destruição dos recifes de coral e desmatamento. Tapetes, ponchos, estatuetas e uma infinidade de quinquilharias maias estão à disposição do turista, mas é preciso ficar atento por nem tudo é tão autêntico assim.

O artesanato em prata é uma tradição mexicana e podem ser encontradas várias peças de qualidade variada. Os mosaicos maias em metal colorido são uma atração à parte, o mesmo acontecendo com as máscaras (o alejibre) em forma de imagens monstruosas.

Consulte o seu agente de viagens e peça o "pacote" que pode incluir uma esticadinha até Miami. Vale a pena curtir o sol da Península de Yucatán e se embriagar na História do lugar.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas