26 de novembro | 2024
“1968: Centelhas Sob Palha Seca” – A principal reivindicação dos jovens em protesto
1968: Centelhas Sob Palha Seca
A principal reivindicação dos jovens em protesto por todo o mundo no ano de 1968 podia ser resumida em uma palavra: liberdade. Seja na França, com os movimentos estudantis no pós-guerra, ou no Brasil, em oposição ao regime militar. Neste contexto de lutas por uma sociedade melhor, apaixonam-se os protagonistas de “1968: Centelhas Sob Palha Seca”, novo romance histórico de Edvaldo Silva. O destino da estudante universitária brasileira Beatriz cruza com o de Thierry, um jovem pianista de jazz e filho de imigrantes negros da Costa do Marfim. Enquanto ele estava mais interessado na vida boêmia francesa, a mulher – privilegiada, com o pai diplomata – militava pelos ideais revolucionários. Mas apesar das diferenças entre eles, o amor e as turbulências da época os arrastam para a linha de frente dos protestos em Paris. Em uma marcha em direção à Universidade de Sorbonne, Thierry é gravemente ferido, e os dois são forçados a reconsiderar escolhas de vida. Porém, a trama se intensifica quando mudam para o Brasil e, inseridos no epicentro do regime militar, se unem à célula 27 do MR8, liderado por Carlos Marighella. Com o endurecimento da repressão após o AI-5, Thierry questiona a permanência no Brasil e Beatriz é capturada, levando o pai a uma operação de resgate com a ajuda do capitão Carlos Lamarca. Com 168 páginas, o livro é da Editora “1968: Centelhas Sob Palha Seca”.
Devaneios da Vida
Na maior parte do tempo, a vida cotidiana segue sem grandes surpresas. Existem, porém, momentos inesperados que interrompem a rotina e trazem um novo olhar sobre o que é comum. São esses acontecimentos insólitos que servem de base para os contos e crônicas de “Devaneios da Vida”, livro de estreia da escritora Claudia Ipolito. Os 29 textos que compõem o livro percorrem as quatro estações do ano por meio de suas características mais marcantes – a frieza e acolhimento do inverno, ou o calor e a paixão do verão -, em narrativas de gêneros variados, por vezes cômicas, mas também reflexivas e até mesmo instigantes. Como explica a autora na introdução, são breves momentos do cotidiano que exploram diferentes sentimentos e percepções. E a linguagem acessível e objetiva de cada história permite que o leitor se identifique com personagens e situações, por mais inusitadas que possam parecer. Em “Para que Serve Uma Tarde Fria de Domingo”, a autora reflete sobre os momentos de ócio e imaginação na vida adulta e na infância. Na crônica “Família Paterna”, relata uma tarde em companhia do avô, imigrante italiano que veio ao Brasil ainda criança. Em outros textos do livro, o foco está nos desafios das relações humanas, como o caso de “Acontece Lá, Onde Eu Moro” sobre a vida em um condomínio e a interação entre vizinhos; “Inacreditável” com nuances da amizade entre três mulheres; e narrativa em duas partes “Ela e Ele”, que relata um amor de juventude e seus desdobramentos com o passar dos anos. “Devaneios da Vida” reúne uma gama de sentimentos e vivências que promovem reflexão sobre as reviravoltas e surpresas da rotina, e de que diferentes maneiras é possível lidar com elas. Com bom humor e leveza, o livro de Claudia Ipolito convida o leitor a ir de encontro com as eventualidades que surgem no caminho. Da LC Design & Editorial , o livro tem 148 páginas.
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